segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aqui se faz...

Então Marido estava "se rindo d'eu" por causa da minha confusão Leroy x Wall Mart.

E ontem ele me soltou a pérola:

- É porque me deu inércia... como é o nome? Inércia.
-Câimbra, amor!
-Isso! Inércia, câimbra!

Estou vingada.






P.s. Sim, ele estava bêbado. E não, eu não estava.
Mas e daí?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Trocadilhos

Mas vejam bem... é de família. Eu confundo os nomes. Eu sei o que é a coisa, mas na hora de falar, sai o nome de outro.

Minha mãe disse que quando criança, confundia sapo com lobo.

E eu confundo Otorrinolaringologista com Oftalmologista. Vejam bem... eu sei o que é um, e o que é outro, mas na hora de falar, sai errado!

E minha irmã tinha que comprar um colírio trisorb... eu entendi: colírio licérgico (já pensou? um colírio de LSD? ozói ia ficar tudo binitho! colorido e talz).

Pior que é hereditário. Filhota confunde até hoje bolonhesa com gorgonzola, laquê com glacê... e por aí vai.

aiai... eternamente incompreendida.

Até errada eu estou certa...

Marido jurou de pé junto que faria questão de escrever este post.
Mas está demorando e eu não me aguento, então...

Sábado passado fomos fazer compras. Eu, Marido e Baby. Era um setor com alguns Hipermercados juntos, então entramos no primeiro. Achei os preços caros e sugeri irmos à Leroy Merlin.

Já dentro do carro, segue o diálogo:

- Vamos na Leroy Merlin!
- Lá longe?
- Não, homi! Aqui do lado!
- Mas lá na Leroy fazer o quê, mulé! Você não quer fazer compras?
- Ué! Lá tem de tudo!
- Leroy? Tá maluca? Lá só tem coisas de bricolagem.
- Tem nada! Eu já fui! Tem de tudo lá! Que nem supermercado! Carne, cerveja, comida, coisas de casa...
- Hein???? Então tá. Me diz como chega lá que eu só conheço aquela lá do Guará. E lá não tem nada disso não.
- É porque é do Guará. Tô falando de coisa civilizada.
- Então tá. Onde é!
- Aqui ó... virando a esquina. Só não sei como a gente vai fazer pra achar a entrada do estacionamento.

...
- Aqui, mulé?
- É! Olha só... ó o estacionamento aí.
- Ahnnnnnnnn..... Tááááááááááá... Só que isso aqui, mulé, é o WALL MART!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Perrengues paternos

Já falei aqui que meu Marido não me houve né? Aliás, queixa geral é que os homens ficam surdos depois que casam. Pode ser que seja culpa das mulheres, que falam demais. Mas eu sinceramente acho que é comodismo. Escutar e prestar atenção dá muito trabalho.

Enfim...
Marido recebeu uma ligação da escolinha dizendo que Baby estava com dor de ouvido. Marido me ligou perguntando o que fazer, e eu respondi que era melhor levá-lo pra Creche Vovô Feliz. Falei pra NO CAMINHO parar numa farmácia e comprar remedinho X (que começa com Au e termina com dina), básico. E ressaltei:

- Passa na farmácia ANTES de ir buscar Baby.

Antes de desligar repeti: ANTES de buscar Baby.

Por que falei isso? Ué! Porque dirigir com criança chorando, parar em na farmácia, descer do carro, tirar menino chorando, entrar na farmácia com menino chorando, conversar com criança chorando, etc, etc... não é fácil.

Mas marido NÃO ME ESCUTA! Pegou Baby na escola primeiro. E deixou pra comprar o remédio na farmácia perto da casa do meu pai.
E menino chorando, tira menino do carro, entra na farmácia, e menino chorando, ele faz o pedido e a balconista pergunta:

- É pra hoje, Senhor?

Mal sabe ela que escapou de ser manchete de jornal. Algo do tipo: PAI ENFURECIDO ESGANA BALCONISTA DE FARMÁCIA APÓS FAZÊ-LA ENGOLIR TODOS OS REMÉDIOS TARJA-PRETA.

Marido disse que nessa hora o anjinho do ombro direito quase disse pro capetinha do ombro esquerdo:

- Mano! Vou ali dar uma volta!!!!

Mas ficou com pena e decidiu ajudar Marido a ponderar. Deu certo porque ele respondeu só:

- É pra a-go-ra, moça. AGOOOORA!

Imagine! Você, com menino chorando, pede um remédio pro ouvido (!!!) e a moça pergunta se é pra hoje???? Haja paciência.

Acho que se fosse eu, o anjinho teria deixado o diabinho decidir a parada. E a resposta seria assim:

- Não. É pra daqui a um mês. É que na verdade, meu filho tá chorando agora com dor de nariz! Mas como eu tenho bola de cristal, já sei que daqui a um mês ele vai ter dor de ouvido. Aproveita e põe aí no saquinho um remedinho pra dor nozói, dor de cabeça, dor muscular e pescoço quebrado! Pra você tomar depois que eu acabar com tua raça!

Que é isso, Damine... nada de apologia à violência. Que coisa feia! Mãe de família, etc...

Mas que merecia, merecia!

Cara-de-pau

Fico aqui pensando...

O que leva uma criatura a falar DE você ao telefone com outra pessoa, na tua frente, tomando o cuidado de não pronunciar o teu nome, referindo-se "à senhora desta sala", em uma língua que ela ACHA que você não entende?

Hein?

Pior... é que essa língua, você entende só um pouco.
Não tem nem como colocá-la contra a parede.
Ela vai inventar uma história qualquer.
Mas me diga... se fosse coisa boa, ela esconderia teu nome?

É muito cinismo, viu! Haja paciência.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

E por falar em rock...

Eu aqui, deprimida com a notícia da morte de James Dio. Mais deprimida ainda porque o cara esteve em Brasília ano passado e eu não pude ir. Inconformada com a crueldade do destino, pergunto a Marido, um amante do punk rock e que já teve algumas aulas (comigo) da história do rock e outras:

- Você viu que James Dio morreu????

E obtenho como resposta:

- Quem foi esse? Desculpe a ignorancia.

Ai Céus! Onde foi que eu errei?????? Fui casar justo com um leigo em Rock???? Que não sabe nem quem foi JAMES DIO???? Ah não!!!!! Sofrrrrooooooo!!!!!

Expliquei direitinho quem era e recebo outra resposta igualmente desesperante:

- Desculpe... mas heavy metal nunca foi meu forte!

Aaaaaaaaaaahhhh nãooooo!!!!! Isso não é só Heavy Metal! Isso é Rock! São princípios básicos da cultura rock de todos os tempos! Se você é roqueiro de qualquer espécie, com mais de 25 anos, tem que saber quem é. Você pode não gostar, mas não saber quem é seria o mesmo que não saber quem foi Johnny Rotten, mesmo nunca ter sido punk! É o mesmo que desconhecer Roger Waters e David Gilmor. Ou Ringo Starr, ou Mark Knopfler, ou Johnny Winter, o Bb King (pra fazer um paralelo com blues), ou ... sei lá!

Desilusão, este é o meu nome hoje.

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James Dio fez parte do Elf, Rainbow (de Richie Blackmore), Black Sabbath, fez carreira solo e estava no Heaven and Hell, junto com outros ex-integrantes do Black Sabbath.

Morreu ontem, 16 de maio de 2010 por volta das 7h da manhã vítima de um câncer no estômago.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O Rock não morreu. Será?

Rock sempre fez parte da minha vida. Curto outros estilos também, mas o Rock é o principal. E eu fico pensando, ao ler certos nomes de bandas, o que passa pela cabeça desse povo. Imagino que num metier no qual a criatividade é fundamental - criar letras, melodias, ritmos, conciliar instrumentos, etc - se nem o nome é criativo, como confiar que o resto será?

Não sei não... mas acho que o rock tá um tanto morimbundo.

Para não esquecer

Há muitos anos atrás, eu e Marido ainda namorávamos, e fizemos um pequeno passeio a Pirenópolis (adoro), cidade do GO a 180km de Brasília. Era uma coisinha romântica, camping (como eu era saudável...), cachoeiras, jantares a luz de velas, etc.

No dia da volta, estávamos já saindo da cidade quando ele pergunta o que faríamos. E eu, serelepe, disse:

- Vamos pra Corumbá?

Pausa para explicação. Corumbá fica a uns 50 km de Pirenópolis no caminho pra Brasilia. Também tem cachoeiras mas eu não conhecia. Pensei em dar uma passada na cidade só pra dizer "oi".
Fim da pausa.

Mais que depressa ele deu meia volta no carro e imbicou pro centro de Pirenópolis novamente. E eu sem entender. Perguntei onde ele estava indo e ouvi a incrível resposta:

- Ué! Você não queria procurar um bar?

Minha fama de pinguça já era forte na época né?
Enfim...

Escrevi este post porque não aguento mais Marido me perguntar de tempos em tempos (tipo, a cada 6 meses) "Quem foi mesmo que queria procurar um bar?"
Colocando aqui, ele olha e talvez se convença de que eu queria ir pra Corumbá. E ele... bem...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cachorro, Gato, Galinha...

Pensei um pouco antes de postar como foi a festa do dia das mães da minha família. Porque afinal de contas, família pode ser esculhambada, mas é família né? Mas os dedinhos coçaram e resolvi que a gente perde a família mas não perde a piada.

O dia das mães se aproximava e ninguém havia se manifestado a respeito do tradicional almoço das mães. Então que Marido sugeriu que fosse lá em casa. Confesso que minha preguiça era grande, minha faxineira havia viajado e a idéia de limpar a casa antes da festa não era nada agradável. Ele até disse que poderíamos fazer só para os meus pais e os dele, mas na minha família, onde tem Vó, a filharada, a netarada e a bisnetarada vai atrás, então...

Tia Lili "ofereceu" assim, meio que intimada, a casa dela. Propôs algo interessante, já que a churrasqueira dela é bem equipada, que todos chegássemos cedo e fizéssemos as comidas por lá mesmo. Uma alternativa interessante para o famoso, "cada um leva um prato". Isso ajuda bastante. Enquanto cozinhamos, conversamos e tudo fica mais leve (menos o pernil, o bacalhau, a picanha, a farofa e a maionese...)

Eu me dispus a fazer uma picanha recheada com queijo e a maionese. Tia Lili faria o pernil e o arroz. Prima Rosa faria um bobó de frango. Primo Lelê tinha uma torta MA-RA-VI-LHO-SA de bacalhau. Prima Rosa ia chegar às 9h da manhã. Isso depois de ter desistido de já dormir por lá mesmo na véspera. E eu me programei pra chegar às 11h.

Ahtah. Eu cheguei às 12h30, Prima Rosa às 14h. Primo Lelê foi pra fubuia na véspera e acordou sem inspiração. Fez o pudim, saiu pra fazer compras e chegou às 13h. Sobrou pro Tio Lu, marido de Tia Lili ficou sabendo na véspera que iria ter almoço da família inteira na casa dele. Ela jura que avisou antes (e eu acredito) e ele jura que não sabia. E ficou sabendo no dia que ele deveria fazer o bacalhau, já que Primo Lelê já havia deixado o dito de molho.

Prima Rosa chegou às 14h. Com a mandioca para o bobó de frango. Só que a mandioca não estava assim muito boa... e até as 16h não havia cozinhado. Primo Lelê foi até a cozinha e trouxe um pedaço de cará, jurando que era mandioca... Ai céus!

Daí que Tia Leli, mãe da Prima Rosa, chegou. E informou que a casa dela (é uma chácara, gente... tem de tudoooooo!) tinha mandioca a dar com o pau (Ui!) mas Prima Rosa não quis. Queria da amarela! (Nessas horas eu digo: EU SOFRO!).

Mas o melhor estava por vir. Vovó faz os melhores pães de queijo do mundo. E a maior expectativa é de quem vai buscá-la. Além de ser a matriarca, de 84 aninhos, ainda tem os saborosos pães de queijo que nunca podem faltar.

Minha mãe ficou de buscá-la. Relembrando, Vovó tem quase 84 anos! Mamãe se recusa a usar aparelho móvel de telefonia (celular). E já passava das 16h e nada de Vovó chegar. Preocupados, ligamos pro Papai, que nos informou que houve problemas técnicos e ele estava indo buscar as duas (hein???).

Em resumo, meus pais sairam de casa já atrasados. Muito atrasados. Meu pai foi tirar o carro e falou pra minha mãe fechar a casa. Chegando na casa de Vovó, lembraram-se que ninguém fechou a casa. Papai voltou pra fechar. Só pra constar, a distância da casa de meus pais até a casa de Vovó é de cerca de 30km. Fechou a casa, voltou para buscar Vovó e Mamãe. A casa de Tia Lili fica a cerca de 15 minutos da casa de Vovó. Qualquer pessoa poderia ter ido buscar Vovó e Mamãe, mas eles acharam melhor demorar mais 1 hora. Atraso pouco é bobagem né gente?

Os pães de queijo chegaram na hora do lanche (melhor impossível). Tia Lili prometeu um café pra tomar com o pão de queijo. O bobó não saiu nunca mais. Nem o café.

Quer outra esculhambação? Na viagem a Belzonte, trouxe um queijo curado pra Vovó. Fiquei doente, viajei de novo e não vi Vovó nesse meio tempo. O queijo ficou na geladeira. Até encomendei outro pra Irmão Dunga, pra quando ele vier. Marido partiu o queijo. Mas no dia das mães, eu levei o queijo pra Vovó. Mesmo partido. Levei pra casa de tia Lili... e deixei em cima da mesa. E não entreguei pra Vovó. Esqueci. É... decididamente, esse queijo não era pra Vovó.

Mas o almoço não foi esculhambado. Estava tudo muito bom. Tanto que nem jantei! E agora vou passar a semana toda a base de alface pra ver se esses quilos a mais somem.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Corrigindo

Irmão Dunga disse que levou o sapato de Marido sim.
Só que como ele já tinha arrumado outro, deixou na mala.

Então tá...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ser amiga é...

Minha amiga loira de longa data formou-se comigo. Por motivos mil ela nunca foi buscar o album de formatura. E quando ela finalmente decidiu (coisa de 5 anos depois), o fotógrafo desapareceu.

Minha amiga loira e eu éramos unha e carne e as fotos ficaram muito parecidas. Então, ela pegou meu album para copiar. Nada mais digno.

O tempo passou, nós casamos, bebês nasceram e meu album foi incorporado ao acervo pessoal da loira. Eu nunca tinha sentido falta. Também, o que esperar de mim, que demorei dez anos pra ir buscar meu diploma? Não contei isso? Bem... ligaram da Universidade perguntando se eu ainda queria, porque senão iriam queimar. Dez anos depois. Claro que Marido pega no meu pé até hoje por conta disso. Enfim...

Um dia, conversando, lembrei-me do tal álbum e falei pra Marido. E ele quis ver. Conversei com a Loira e ela disse que ia devolver. Passaram-se mais 2, 3, 4 anos... Até que dois meses atrás, Marido foi categórico: OU ELA DEVOLVE O ÁLBUM OU VOU EU MESMO BUSCAR!

Ontem a Loira veio me visitar no trabalho. E trouxe de presente o tal álbum! Marido ficou feliz. E perguntou se ela havia copiado as fotos! Após 10 anos???? CLARO QUE NÃO!

Por isso que eu amo minhas amigas. Cada uma ao seu jeito, tem sempre esculhambação.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Casamento

O Casamento foi assim. O Noivo nos convidou para padrinhos. E nós aceitamos porque Noivo é superamigo de Marido. E porque ele é legal. E porque a família dele também é legal. E porque nós o amamos!

E nós estávamos preocupados com questões básicas tais como: roupa dos padrinhos, roupas das madrinhas, cores de vestidos, se o casamento iria ser chic, se iria ser simples, onde seria a recepção, em suma, Como deveríamos nos vestir.

O Noivo, que é bacana, dizia assim:
- Não sei não. Só sei que eu vou de preto e a noiva vai de branco.

Esculhambação né? Não. Noivo falou que a recepção seria numa chácara. E eu já tinha escolhido o vestido. Masssss como eu já conheço a figura, coloquei outro vestido, mais simples, na mala.

Noivo foi buscar-nos na Rodoviária. Só então descobri que devido a problemas técnicos, a festa seria num buteco mesmo! Obaaaaaaaaaaaaaaaa! Agora sei o que usar!

Marido esqueceu o sapato em casa. (Ô esculhambação, gente!) Pedimos pra irmão Dunga levar um par. Irmão Dunga esqueceu também. Mas eis que o Noivo tinha dois pares! E emprestou um pro Marido. E Neguin esqueceu a meia. E a mãe do Noivo emprestou um par. Neguin também foi padrinho.

Pior foi a madrinha que não foi. Era assim: uma das meninas era madrinha. Só esqueceram de avisá-la. Mas isso não é nada. Pior forem ter esquecido a noiva. É, porque todo mundo que poderia buscá-la também era padrinho. E esqueceram de designar o motorista oficial. Ainda bem que tinham vários carros para ir buscá-la. A noiva não atrasou.

Mas chorou. E eu que já estava derramando discretas lágrimas entornei um rio! Havia esquecido o lenço. Logo no início da cerimônia, antes da noiva entrar, pedi pra Marido (que se divertia com o celular tirando fotos... NO ALTAR!) para que mandasse uma mensagem para Irmão Dunga informando da minha precária situação:

Esculhambada vai chorar. Favor providenciar um lenço urgente!

E Dunga, meu mui amado irmão, respondeu:

Cada lágrima é um flash!

Foram muitas lágrimas. E a noiva ainda gagejou na hora da "fidelidade". E eu choreeeeeiiiiiii!


Esculhambações à parte (afinal é disso que o blog trata), o casamento foi lindo! Rápido, simples e lindo. A noiva estava linda, radiante e feliz. E nós ficamos muito honrados e felizes de ter participado de tudo: da cerimônia, da festa, das esculhambações; e até contribuido pra isso. Porque os dois são lindos e fofos e merecem ser felizes para sempre.

Mangua, churras, esculhambação

Bom, o churrasco foi no local que seria a recepção. Uma fazenda muito bacana, lindinha de viver, um sonho. Família toda reunida e dá-lhe cerva... e pão de queijo... e cerva... e pão de queijo...

E a dona da casa, irmã do Noivo resolveu servir um tira-gosto. Era pinhão picadinho temperado com shoyo e mais outras coisinhas. Delícia!

Pois Liquid Paper estava todo feliz achando que tinha inventado moda colocando o pinhão no pão de queijo quando Baixin falou:

- Ué! eu já fiz isso ó! Já coloquei a linguiça no pão de queijo.

Praquê. Baixin nunca mais foi o mesmo. Toda vez que chegava uma linguiça, ele era o primeiro a ser chamado. Nem preciso dizer que linguiça virou pinhão até o fim do churrasco.

Teve uma galera que dormiu. Irmão Dunga, porque precisaria dirigir de volta, Marido, porque tinha dormido antes de todo mundo e por isso precisava dormir mais (GALHO FRACO) e outros. Mas eu não. Eu sou tora. Bebi, bebi e bebi. E estava bem. Comi, comi e comi. E bebi mais um pouquinho. E estava tudo bem. Cinco horas o Noivo nos deixou na Rodoviária de novo. E compramos mais bebida. E compramos gelo. E eu bebi e bebi e bebi no baú... e contei história, e falei palavrão... e arrumei casamento pra Liquid Paper e... e... e passei mal. Golfei e dormi. Acordei sóóóóóó no dia seguinte. 4h da manhã. Dormi feito um anjinho... tão bonitinha!

Viagem, casamento, galera... FUN!!!!

Fim de semana fomos pra Poços de Caldas - MG (pronuncia-se PóssssdCaldsssss Minssss) pro casamento do Cumpadi Franco. Contarei em três etapas: primeiramente as esculhambações da viagem, segundamente (Ui) as do churrasco e terceiramente (ui ui) as do casório.

Dessa vez fomos só eu e Marido porque seria muita correria. A cidade não tem aeroporto comercial e ir de carro seria muito cansativo. Fomos de ônibus: uh-hu pegá Baú!

A troupe de Brasília envolveu Neguin, Baixin, Choça, Liquid Paper, eu e Maridão. Família Santo foi de carro mesmo, mas não aproveitou tanto quanto a galera do baú. Pra começar, logo na saída, Liquid e Neguin estavam atrasados. Tivemos que pedir pro motora (bem legal, diga-se de passagem) esperar. Eles esperaram, ônibus estava vazio, todo mundo foi compreensivo. Mas eis que chegam as duas figuras: Neguin correndo na frente, quase sem fôlego, esbaforido, carregando um pacote maior que a sua própria pessoa. Gargalhada no ônibus! E o outro a passo manso... lá atrás, parecia não se importar muito com o atraso.

A viagem foi tranquila, mas o ônibus não era leito e ficou um pouco incômodo para dormir. Como estava vazio, cada passageiro se apossou das duas poltronas e se acomodou como pode. Mas se não fossem as bem compradas latinhas e garrafinhas de cerveja, não seria possível aguentar a viagem.

Chegamos em Pósssss sem maiores problemas às 8h da manhã. O noivo foi buscar-nos na Rodoviária de onde seguimos para o lar oficial dos nubentes. A diária no hotel era a partir das 12h. Café da manhã, conversa com pai, mãe, tia, sobrinha etc, família toda reunida e bagunçando, cerveja (é, galera... o povo bebe!!!) às 10h da manhã. E Santo ligou dizendo que iriam pra lá também. Casa grande né? Decidimos dar um rolé pela cidade. O Noivo emprestou moto e carro e todos ficaram felizes (principalmente eu e Marido que nos apossamos da Freewind). Isséquéamigo, sô!

Depois do casório, a galera foi pra uma Cachaçaria. Enchemos a cara e a barriga e amiga Choça ensandecida decidiu que um casamento assim deveria ser comemorado direito (dou o maior apoio). "Eu quero forrrrroóóóóóóóóóó'" dizia ela.

Cunhada do Noivo, cheia da razão (caipirinha, cerveja, etc) informou que tinha uma amiga que sabia de tooooooooodddddooooosssss os lugares bããããããããaãããaããããooooo da cidade. Como bêbado é uma desgraça mesmo, e muito bêbado reunido é pior ainda, demoramos quase uma hora pra sair de lá e decidir o local. Noivo que não é brincadeira, tomou uma decisão e disse: "Sigam-me os bons!". Nóis é bom! Nóis foi!

E não é que o local era maneiríssimo! Tinha uma bandinha tocando (marromeno) e bastante gente sem estar lotado insuportável. E eis que chega a tal "Amiga" que sabia das coisas. Chamaremos de Bi. A mulher já chegou se achando e botando banca. Mas eu e Choça estávamos muito alegres e felizes pra botar reparo. Só cuidei de deixar Marido beeeeemmmm longe da dita.
E fomos procurar o "cara da banda" pra pedir pra eles cantarem parabéns pros recém-casados.

Dizem que ela deu mole pra todos os machos. Dizem também que ela foi bastante mal educada. Dizem que ela ouviu muito de um dos meninos que caiu no "mole" e tomou um toco. Também ouviu coisas desagradáveis de quem tinha sido destratado por ela. Mas Bi, no final da noite, achou de botar banca... pra cima de mim!!!!!

Bom... se tem uma coisa que eu não tolero é gente folgada. Isso me dá nos nervos! Pois a mulher não estava toda toda contando que tinha enchido a cara e que não ia pagar nada!?!?! Que ela era muito boa e que por isso bebia sem pagar. E na sequencia, Bi resolve abraçar o Marido da tal Cunhada. E a pobre gritava:

- Choça! Acode! Ela tá agarrando meu marido! Choça, me ajuda!

E eu que já não estava muito boa falei:

- Ela não pode te ajudar não porque ela está com meu irmão. Tem que tomar conta dele!

Bastou. Coloquei meu irmão no encalço de Choça que, sem saber o que estava acontecendo continuava perguntando pra Cunhada do Noivo onde estenderíamos a noite. E eu brigando:

- Choça! Não vamos pra lugar nenhum. Vamos pro hotel! Nada de esticar noite coisa nenhuma! Oooooras!

E voltamos pro Hotel. O porteiro nunca riu tanto na vida. Um bando de bêbado chegando e as mulé não conseguiam encontrar o cartão de identificação do hotel. Meu marido pegou, moço... e não quer me devolver! E a outra: o meu táqui... massshhhh eu não consigo pegá não! Neguin e Baixin tinham ido mais cedo pro quarto, então a galera passou no posto, comprou umas cervas e fizemos uma reuniãozinha básica no MEU quarto. Marido apagou. Teve direito a fotos, vídeos, besteira. E a festa acabou às 3h da manhã (junto com a cerveja).

Dia seguinte teve churrasco. E mais esculhambação.

terça-feira, 4 de maio de 2010

E por falar em traição...

Longe de mim fazer acusações sem provas. Mas que é estranho, isso é.

Um casal branco americano teve um bebê negro. A mulher disse que engravidou assistindo a um film pornô 3D com as amigas, enquanto o marido estava servindo no Iraque.

Eu acredito. Não que o filme tenha qualquer coisa a ver com isso, mas que dentro do cinema um negão espertinho se aproveitou da inocência da moça e, fingindo ser o ator do filme acabou por consumar o ato.

Isso.

http://sensacionali sta.virgula. uol.com.br/ index.php? option=com_ content&view=article&id=156:mulher- engravidou- vendo-filme- porno-3d&catid=40:mundo&Itemid=113