quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Aposentadoria? Loucura? Férias?

O que fazer com uma pessoa que chega no trabalho com vontade de tomar chá, pega sua canequinha, enche de água, acerta o tempo do microondas, abre a porta do microondas, fecha a porta do microondas, liga o microondas...

... e esquece de colocar a canequinha cheia de água dentro do microondas...?

Medo da resposta.

Dramas femininos

Nessa época de chuvas, é comum o aparecimento de sapos em casa. Eles não incomodam. São carinhosamente apelidados de "Sapinho Guariroba". Ficam lá no lugar deles e eu no meu. Um não se mete com o outro e todo mundo vive bem. Ocasionamente existem zonas de interesse comum. Então eu peço passagem ou desvio o caminho a depender da necessidade.

Pois bem. Ontem à noite fui colocar comida para os cachorros. São 3 adultos e uma filhotinha. A ração da filhotinha está dentro do banheiro externo. Providência estratégica para evitar que os caninos detonem a ração dela que aparentemente é muito mais saborosa que a dos adultos. Quando ia passando, vi que um dos sapinhos estava na porta. Eu e a filhotinha espantamos o sapinho, abri a porta do banheiro, acendi a luz e... susto.

Outro sapinho Guariroba estava lá dentro. Bom... se estivesse no chão, eu espantaria o bichinho pra fora e entraria sem problemas. Talvez precisasse da ajuda de um dos dogs, mas nada sério. Acontece que o Guariroba resolveu que o melhor lugar para ficar era dentro do vaso. Várias coisas passaram pela minha cabeça. A primeira foi dar descarga. Mas para isso, eu precisaria chegar muito perto do vaso. E se o sapo pulasse pra fora? E se na hora do turbilhão ele pegasse impulso e, desnorteado, pulasse pra cima de mim? Pior... e se tudo desse certo e ele fosse no fluxo da descarga? Será que ele morreria???

Eu não queria matar sapinho nenhum. Só espantá-lo. Bom... eu poderia também abaixar a tampa. Mas para isso, eu também teria que chegar muito perto do vaso... nem me passou pela cabeça usar um rodo ou vassoura.

Pensei comigo mesma: "Vai! Passa batido. Ele não vai pular. Está com mais medo do que você. Além do mais, ele deve estar com dificuldades de sair do vaso". Isso era o meu cérebro consciente tentando comandar as pernas. Surpreendentemente, elas não obedeciam.

Lembrei-me de que tenho Marido. E que ele deve servir pra mais coisas do que simplesmente ser Marido. Ele que se vire para dar jeito de tirar o sapinho Guariroba de lá... com vida. Resolvi respeitar o acordo tácito de não intervenção existente entre mim e os sapos. Apaguei a luz, fechei a porta... E noite passada a cadelinha comeu ração de adulto.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Baby

Mamãe... você não colocou meu tênis no lugar. Tá vendo? É esse o seu problema. Você não guardou meu tênis.

E a vida ficou mais bela... meu problema... é esse.

aiai...

sábado, 1 de outubro de 2011

Procurando Nemo

Essa aconteceu em no tradicional churrasco de final de ano da galera, em dezembro. Dessa vez, Marido e eu não estivemos presentes pois éramos padrinhos de um casamento no mesmo dia.   Mas nos fizemos muito bem representar. Amiga que quebrou o pé, amigo que chegou em casa com o dente quebrado e não sabe como, celulares e casacos apareceram em carros alheios... Mas talvez a melhor crônica do churrasco tenha sido a volta pra casa do meu irmão, Dunga.

Dunga estava hospedando um colega baiano bastante simpático e lá se foram os dois para o famigerado churrasco. O baiano não bebe nem uma gota de álcool o que o qualifica automaticamente como o amigo da vez. Ao contrário do Baiano, Dunga bebe. Afinal, não veio ao mundo a passeio. E bebeu muito no tal churrasco. Dentre outras peripécias impublicáveis, falou besteira, empurrou gente na piscina, essas coisas saudáveis que bêbado faz.

Baiano, vendo o estado de seu anfitrião, tratou de confiscar as chaves do carro. E ficou assistindo o circo de camarote. E Dunga bebendo. Até que Dunga deu P.T. Perda Total. E Baiano decidiu levá-lo embora. O único detalhe, é que ele não sabia o endereço e não se lembrava direito do caminho. E Dunga capotou no banco do carona.

Por sorte, saindo do estacionamento, eles encontraram uma outra figura que estava no churrasco: Dory (lembram-se de "Procurando Nemo"? A peixinha que sofre de perda de memória recente? Lembram-se da cena na qual ela diz  que viu o barco???? pois é...). Dory, prestativo, disse que iria guiar nosso ilustre visitante até a casa do manguaça capotado. Disse... mas esqueceu que disse. Esqueceu da vida. Esqueceu do mundo. Esqueceu até que estava bêbado. Foi seguindo o rumo de casa... da casa dele! Dory! E Baiano seguindo atrás, começou a perceber que o caminho não era aquele.

Tentou acordar Dunga. Em vão. Tentou de novo "ei cara! Diga aí onde você mora!" Mas Dunga havia incorporando uma entidade mal humorada, o espírito de Seu Lunga! E respondia, a cada pergunta do motorista Baiano perdido: "Não vou falar não".

"Que é isso, Dunga! Sou eu, o Baiano! Diga aí onde você mora!"

Dunga apenas cruzava os braços, virando-se de costas, e dizia: "não vou falar... Cara chato!"

Fico aqui imaginando a situação de um cidadão, em uma cidade desconhecida, sóbrio, às 4h da manhã, sendo obrigado a conduzir um bêbado que se recusa a dar informações sobre seu domicílio no qual o heróico cidadão encontra-se hospedado e tendo por guia um sujeito que não sabe pra onde está indo. Pânico?

Baiano, enquanto tentava obter alguma informação de Dunga, esforçava-se para chamar a atenção de Dory, com faróil alto, emparelhando o carro, gritando, acenando e buzinando mas, tal qual na animação, Dory pisou fundo no acelerador de seu A3. Baiano resignou-se e foi seguindo Dory até em casa. Afinal, a única pessoa naquele momento que poderia guiá-lo até a casa de Dunga, era Dory.

"Acorda, Dunga! Eu não sei onde nós estamos!"
"Que foi? Não vou falar não."
Chegando ao prédio de Dory, Baiano finalmente conseguiu interceptá-lo. Dory pediu mil desculpas (bêbadas), entrou no carro novamente e foi guiando até o destino. Só que Dory não sabia o endereço. E cheio de cachaça na cabeça, também não se lembrava direito do caminho. Cinco horas da manhã... dia quase amanhecendo. E dois carros suspeitos rondavam todas as ruas do "bairro". Entrando em todas as quadras, quase todos os conjuntos, na tentativa de encontrar a residência de Dunga, que repetia "não vou falar onde eu moro! já disse que eu não vou falar! cara chato!!!"

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

VOLTEI!!!!!!!

Eu voltei! E espero que agora pra ficar!

E voltei pra deixar bem registrado que as coisas são relativas.
Hoje ouvindo o rádio descobri que a cidade de São Paulo está em "estado de atenção" porque a umidade relativa do ar chegou a 27%.

Acho isso tão estranho... aqui em Brasília também tem "estado de atenção"... quando chega a 27% é porque está chovendo demais!!!!! (Desculpem o exagero, mas não resisti!!!!!)

É que no DF, durante a seca, a umidade chega a 12% tranquilo. E olha que o Governo nem divulga os dados reais (8%) porque senão tem que parar tudo! Já pensou??? Todo mundo em casa de barriga pra cima porque está seco demais!!!

É... tudo é relativo. Esse mundo é mesmo uma Raiz Quadrada de 69. Uma esculhambação só!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Do contra...

Não sei não, mas...

Por que eu tenho a impressão que o assunto Galliano está mal contado?
Por que eu acho pouco provável que ele, que sempre foi reservado, tenha proferido gratuitamente insultos a qualquer pessoa que seja?

E será que sou só eu?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cotidiano

Diarista substituta precisa falar comigo.
Na porta da geladeira tem um imã com vários telefones para o caso de emergência com Baby.

Tem "telefone da vovó", "telefone do papai", etc...

Diarista substituta liga para "telefone do papai" e não se dá conta que seria o do papai do Baby. Segue o diálogo:

Diarista:
- Alô...é o pai da Damine?
Marido:
- Ôxi...quem fala?
- Não, sabe o que é... é pusque eu não tenho o telefone dela e a máquina num tá funcionando!
- E quem fala???? Diarista, é você????
- Aaaahhhhh é você!?!?!?! Graças a Deus! Sabe o que é? É que a máquina num tá funcionando!