quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Atualizando...

E não é que o cara me trouxe DUAS CAIXAS DE CABEÇÃO?
Cada uma com 20!

E Marido não perdeu a deixa:

VOU FAZER UM CAMINHO DE RATO LÁ DE CASA ATÉ O GUARÁ!

Eu mereço... estão todos contra mim! Aiai

Uvas

Fico pensando até onde o brasileiro vai conseguir esculhambar o país.
Não sei direito como começa ou de quem é a culpa, mas fico cada dia mais abismada com a cara-de-pau de algumas pessoas. Principalmente pessoas que deveriam ser cordiais com quem lhes fornece o pao.

Segue:

Caso 1: As Uvas
Ontem fiz comprinhas para a ceia de reveillon que ofereceremos hoje na Mansão. Tá, tá... será um evento no estilo cada um leva um prato numa farofada bacana com música boa e amigos legais. Ocorre que eu gosto mais da uva niágara e por algum motivo a mim inexplicável, essa qualidade de uva está em falta ou muito cara nos mercados da Capital.

No caminho, encontro um carro daqueles vendedores de frutas que ficam parados no acostamento. E tinha uvas. Parei, perguntei o preço, pedi uma caixa pequena, o vendedor trouxe. Pedi para abrir (além de ser praxe, acreditei ter visto algo estranho pelas frestas e estava certa). As uvas estavam mofadas-podres-pretas-comteiadearanha, enfim... impróprias para consumo.

Eu já tinha parado mesmo, poderia ser apenas um problema com aquela caixa, pensei que era fim de ano e poderia ajudar meu próximo comprando algo daqueles dois rapazes parados no acostamento e pedi outra. Enquanto o rapaz foi buscar outra caixa, o companheiro dele cochicou-lhe algo ao ouvido. Quando o guri voltou com a mercadoria já foi anunciando:

- Olha Dona, não pode abrir não!
- Como é? Eu não posso ver???
- Não. Não pode abrir a caixa não.


- Então deixa. Não vou levar.

- A Senhora não vai levar????? (Espanto!)

- Claro que não. Como é que eu vou pagar por algo que eu não sei o que é?

Absurdo. Agora tenho que comprar as coisas tipo pacote surpresa! Surpresinha de Natal! Aff. Se eu gostasse disso, compraria na lotérica que tem garantia. Mas o pior e que, se eles fazem isso, deve ter gente que compra. Aí chega em casa, vê a porcaria de fruta que comprou e revolta-se contra todos os vendedores de uva. E com razão. E aí vai todo mundo dizer que é preconceito fulano não comprar dos carrinhos e pagar mais caro no supermercado. E a culpa é sempre da classe média preconceituosa. Esculhambação!
 

Caso 2: O carro
Já contei a história do carro de Marido alguns posts atrás. O fato é que Marido se encheu da enrolação e retirou o carro da concessionária. Vamos viajar ÊÊÊÊÊ. 

E ontem, voltando pra casa, um motorista acenou para ele dizendo que as luzes de freio não estavam funcionando. Tá. Alguém me explica como o carro vai pra oficina com as luzes funcionando e sai de lá com elas sem funcionar? Dá pra explicar? 

Não seria nada se já não tivessemos tido problema com essa mesma loja. E Marido só levou o carro lá novamente porque era a cadastrada no seguro.

Esculhambação.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A pedido...

A pedidos, publico a conversa a seguir. Mas confesso que não vi graça.

Estávamos decidindo a compra de fogos de artifício para a pequena recepção que daremos na Mansão no Reveillon.

Marido: 
Ah, é legal aqueles de bolas de luzes. E os de apitinhos...fiiiiiiu!

Damine:   
Os de apitinhos é "dérreal" cada.

Marido: 
Acho que a gente pode comparar uns 2 apitin e uma caixa de 23 tiros. Só pra não passar em branco. Ah! e o troco você pega em cabeção! hahahahahahahhahahahahahahahha


Damine:
humpf. Nada de cabeção. De cabeção já basta o teu.


(minutos depois)


Marido:  
Ai ai... Dei a pala. Saí pra rir.

Damine: 
Pq?

Marido: 
Do troco em cabeção...

Damine:
E isso tem graça?


Marido:  
'vans' fechar os fogos... pede 50 "reáu" em fogos: uma caixa menor de foguetes, os apitos de chuva e uns trem colorido. Máximo 50 reáu...e lembre-se o troco em cabeção...rs!


Damine:
Chuva com apito: R$ 10,00 x 2 = 20,00
Caixa com seiláquantos tiros = 29,00
Dá 49 e não tem troco. humpf

Marido:  
Ah amor...dá dois cabeção, vai...rs
Só pra animar... qqer coisa a gente abre pra fazer caminho de rato...hahahah

avutaquipariu...EU TENHO UMA BIRIBINHA ATÔMICAAAAAAAAGHR!



AH AMOR...COLOCA ISSO NO BLOGUE...VAI!
...essa merece registro...rs


Cadê u troco?
ahaha...nossa...eu saí pra ninguém ver que eu tava rindo


Damine: 
 mandei trazer estalinhos.

Marido:  
hahahahahahahahaha
avutaquipariu rapá...hahahah



manda pedir pelo menos um de brinde...

Damine: 

Ainda não vi graça.

Marido:  
... então tá... refazendo as contas... menos foguetes de barulho, mais apitos de chuva e o troco vc já sabe né....
hahahahahah

ah põe amor, põe no blogue


Sim. É um pai de família.
Sim. É o mesmo cara que fica me vigiando quando eu bebo um pouco a mais.
Sim. Ele disse que agora é um homem sério.

Não. Não tem outro igual.

Curtas de Baby

Irmã é madrinha de Baby e Favo de Mel é o namorado dela (oi cunhado!!!!). Segue diálogo entre madrinha e afilhado.

Irmã:
- Cadê o pimpolho lindo e fofo da dinda??????

Baby:
- Sumiu! Tio Fávo não tá aqui. Não chegou...

--- o --- o --- o --- o ---

Baby teima com Marido, sai correndo tropeça e bate a cabeça.

Marido:
- Bateu a cabeça né ô... Manezinho!

Baby:
- Manezinho "icurregô"!

Tio Xavier

No Blog "Sem Sentido", que eu leio sempre (está linkado aí ao lado), Tio Xavier descobriu o verdadeiro sentido da Raiz Quadrada de 69...

ou não...

aqui.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Advogados e Cia.

Nasci pra ser advogada. Mas eu seria uma advogada tão boa, mas tão boa que teria o escritório lotado. Sou do tipo que dá uma vaca pra não entrar numa briga, mas também dou boiada, haras, porcada e plantações para não sair dela. Acredito que é muito trabalho brigar por qualquer coisa, ou processar qualquer um por qualquer coisa. Mas também sou a favor da defesa de direitos. E odeio sentir que tem alguém me passando pra trás.

Posto isso, narro aqui uma pequena história.

Marido envolveu-se num acidente de trânsito no qual não foi culpado (dia 11 de dezembro, sexta-feira).
O veículo culpado era de outro Estado e estava em viagem.
O veículo culpado pertence a uma pessoa jurídica.
A Polícia Civil estava em greve.
Marido permitiu que o condutor do veículo culpado seguisse viagem e registrou o B.O. pela internet.
Marido entrou em contato com a empresa responsável pelo veículo e narrou a situação.
Marido passou o fim de semana inteiro tentando contato com a empresa para que fossem tomadas providências.
Em algum dia na semana seguinte, a empresa avisou que Marido deveria entrar em contato com a Seguradora e abrir o sinistro.
A Seguradora informou que o Segurado é quem deveria abrir o sinistro e fornecer detalhes ao Terceiro para que desse prosseguimento ao Sinistro. Até aí tudo bem.
Só que esse vai-e-vem de informações durou uma semana aproximadamente até que Marido foi informado que deveria levar o carro para vistoria no dia 21 de dezembro (segunda-feira). Passaram-se 10 dias.
Foi informado também que após aprovação, o serviço seria feito em cerca de 5 dias úteis.

Ontem, 28 de dezembro, Marido recebeu a informação que o reparo não havia sido autorizado porque a vistoria no Veículo culpado não tinha sido feita porque estava em viagem! Marido novamente ligou para a empresa, que informou que a vistoria seria agendada em uma cidade X de MG.

Hoje Marido ligou para a seguradora que informou que o pedido de vistoria ainda não havia sido feito.

Pergunto:
1) Marido não teve culpa no acidente;
2) Marido agiu de boa-fé, registrou BO, entrou em contato com a empresa responsável.
3) Até o momento, a empresa responsável estrapolou todos os prazos estabelecidos e plausíveis.
4) Estamos acordando mais cedo, saindo  num carro só, gastando o dobro de gasolina, chegando atrasados nos respectivos trabalhos, carregando Baby de pijama para a casa dos meus pais, chegando tarde em casa, sem tempo para lavar roupa, lavar louça, dobrar roupa, fazer comida, assistir filme; vamos deixar de viajar no feriado, além do stress que é ter o carro parado na oficina sem saber o que está acontecendo.

Diante disso pergunto:
Por que tanta braveza só porque eu quero pedir para um advogado ligar para a empresa responsável e dizer a seguinte frase:

Senhores, um veículo de vocês colidiu com o veículo de meu cliente há quase 20 dias e até agora meu cliente não conseguiu reparar o carro dele. Pior, devido à demora de vocês em agendar uma vistoria no veículo colidido, o carro do meu cliente está retido em uma concessionária aguardando aprovação para o reparo há uma semana. Há uma semana meu cliente está acordando mais cedo, chegando em casa mais tarde, fazendo compras, levando criança, e todos os afazeres diários com um carro só. Nesse tempo, ele está gastando o dobro de combustível, como você pode imaginar e vai deixar de viajar a passeio com a família. E ainda pior: tendo em vista que o veículo em questão foi envolvido em um acidente de trânsito, não deveria estar viajando sem a vistoria do seguro, já que isso pode comprometer o resultado da perícia. Para agravar um pouco mais, a seguradora já informou que a vistoria pode ser feita em qualquer lugar do Brasil, desde que agendada, e os senhores não providenciaram ainda o agendamento. Diante disso eu pergunto: qual é a previsão que os senhores dão para que esse problema se resolva da melhor maneira possível e meu cliente possa entrar 2010 com o carro em ordem?


Simples né?
Pois é.

Megachurras

Foi dia 19 de dezembro, sábado.
Deixamos Baby na casa dos avós, tomamos Engov e fomos para o churrasco.
Banda super-10 tocando rock n'roll muito bacana!

Depois de um tempo começaram as demências. Não sei se foram as canecas que fizeram a galera beber mais rápido, não sei se foi a emoção, não sei se foi a falta de comida no estômago (tinha carne, mas a galera estava mais preocupada com a birita) ou se foi o jalala. O fato é que não faltou muito para mulheres cairem na lama, homens dormirem no chão, pais de família jogados nas cadeiras, e bateristas dormirem na beira do lago. E o dia seguinte amanheceu com a disputa de quem tinha o pé mais sujo. Vários Frodos estavam presentes. E até hoje meus pés estão encardidos. Algumas pessoas, escaldadas com o churrasco anterior, foram de tênis e decretaram: "é um tênis velho mesmo, depois eu jogo fora!" 

Agora as fotos começaram a aparecer. E os comentários são sempre parecidos com "eu não me lembro disso".

Pois é. Ano que vem tem de novo!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Baby

Peguei inspiração (não roubei) aqui.

Ocorre que mãe é assim mesmo. Tem que demonstrar tranquilidade para o pai e pro filho, mas por dentro está remoendo milhões de questões.

Se a criança tem febre:
- ah, não é nada, benzinho... deve ser uma virose. A gente dá um anti-térmico e se a febre não baixar ou se durar mais de 3 dias, a gente leva ao médico.
E por dentro:
será que é só virose mesmo? e se a febre aumentar... e se não passar com anti-térmico? e se a febre subir pra 42°C quando eu estiver dormindo? E se foi um bicho que mordeu? E se for uma doença grave?
E os próximos passos são se mudar para o quarto da criança (ou para a cama), acordar com olheiras e ligar para a mãe (de preferência quando não tem ninguém olhando), chorar no chuveiro e medir a temperatura a cada meia hora. Sem contar as milhões de ligações diárias para a "Creche Vovô Feliz" (é... porque eu não levo pra escolinha quando está doente... vai pra casa dos avós!).

Mas dessa vez foi diferente. Há cerca de 3 semanas Baby teve febre alta. E os gânglios inchados na garganta. Chamamos a médica que pediu de cara um exame de sangue e receitou antibiótico. Daí não teve sangue frio que desse jeito: desesperei! Peguei o resultado pela internet, pesquisei as palavras-chave e não sosseguei enquanto a própria médica não me disse o que era: infecção de garganta por bactéria.

Mais aliviada (pero no mucho) segui a orientação direitinho: anti-térmico, antibiótico, vitamina C... e retornei à médica para o exame clínico. Tudo certo. Masssssss....

Ao final dos 10 dias de antibiótico, fomos a uma festa de criança no sábado. Ele já havia voltado pra escolinha porque estava bem melhor (e a médica autorizou) mas as atividades de piscina ainda estavam suspensas. E em pleno domingo à noite a febre volta. Pânico! Liguei pra minha mãe, que ligou pra médica, que disse pra dar o antitérmico e levá-lo na segunda-feira. Foi uma noite muito longa... acordada, enquanto Marido conversava animadamente com Morfeu. 3h da manhã, dei banho nele porque a febre estava muito alta. Pânico.

Segunda-feira levei ao consultório. Ela examinou e (novamente) me acalmou. Não era a mesma doença. Dessa vez era uma virose que, aproveitando da baixa imunidade do baixinho atacou. De virose eu entendo: no máximo 3 dias de febre, um pouco de abatimento... tranquilo. E como meu Baby é muito forte, nunca perde apetite e está animadinho na maior parte das vezes né?

Né. Mas não dessa vez. Dessa vez não queria comer, está insuportavelmente manhoso e carente. A febre passou, mas ele não comia quase nada. Há mais de dois dias. Ontem à noite surtei. Surtei mesmo, confesso. Ele não comia nada, só chorava, chorava chorava... Papai já havia diagnosticado aftas na boca e eu estava fazendo de tudo pra ele comer coisinhas neutras, mas acredito que mesmo assim, quando esbarrava na ferida doia.

Desespero. Um dia sem comer, tudo bem... mas dois não dá! Ainda mais com esse enjôo típico de quem está com fome. E as aftas deveriam estar incomodando. Ontem à noite, Marido foi visitar os pais. E eu, preocupada com a falta de apetite de Baby, fiz mingau de maizena. Ele não quis comer. Na-da! Tentei, conversei, agradei... até que ele deu um pinote e derrubou parte do mingau no meu vestido. Daí não deu mais pra segurar. As lágrimas desceram, e eu tive vontade de me jogar no chão e chorar até o dia amanhecer. E já era mais de 10h30 da noite!

Ao me ver chorando, Baby comoveu-se. Deitou no meu colo, pediu pra eu não chorar. Então tive que usar o golpe mais baixo de toda história da humanidade: chantagem emocional. Falei que pra mamãe ficar alegre ele não podia estar dodói. E pra ele sarar tinha que comer. Então ele comeu um pouquinho do mingau. Usei a chantagem mais uma vez e ele comeu mais um pouquinho. Só não sei o que doía mais: a chantagem ou o fato dele não comer. Então, eis que uma luz superior iluminou meus pensamentos. Usei a seringa que eu usava pra dar remédio pra ele (só a seringa, galera, sem agulha), enchi de mingau e dei pra ele.

Baby não gostou, mas tomou umas 4 "seringadas", o que dá mais ou menos um copo americano. Fiquei mais tranquila, ele foi dormir agarradinho com a mamãe e tudo ficou bem....

... bom... ficou bem até meia noite, quando ele acordou aos berros e eu, acabada psicológica e fisicamente acabei dormindo na caminha de Baby mesmo...



E daí que hoje estou mais acabada que ontem, antes de ontem, antes de antes de ontem...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Best Christmas Song Ever

Fairytale of New York, do The Pogues com participação de Kirsty MacColl fez parte da trilha sonora de P.S. I Love You (o filme). E eu adoro. Lançada em 1987, é constantemente considerada a "Melhor música de Natal de todos os tempos" na Irlanda e Inglaterra (durante três anos consecutivos: 2004, 2005 e 2006) e virou clássico naqueles países, aparecendo sempre nos Top 40 desde 2005.

Fala sobre um bêbado que passa a véspera de Natal numa cela separada para os embriagados (drunk tank). Um velho também alcolizado canta uma passagem de "The Rare Old Mountain Dew", tradicional canção irlandesa e o bêbado começa a lembrar de um relacionamento fracassado. O resto da música vira um dialogo entre um casal de imigrantes que têm seus sonhos entremeados por alcolismo e drogas e lembrando uma véspera de Natal passada em Nova York. O título foi inspirado pelo livro de J.P. Donleavy, "A Fairy Tale of New York" que também fala de imigrantes irlandeses nos EUA.

Para compreender melhor:
"The lyric Sinatra was swinging" refere-se à famosa New York, New York.
"The boys of NYPD choir still singing Galway Bay": NYPD é o New York Police Department e Galway Bay é uma canção tradicional irlandesa bastante conhecida nos locais de imigração irlandesa.
No vídeo, Matt Dillon interpreta o policial que prende o bêbado MacGowan (vocalista do the Pogues)
Kirsty MacColl, a cantora, morreu em 2000 durante um mergulho em Cozumel, México. Um barco em alta velocidade iria atingir um de seus filhos e ela, ao salvá-lo foi atropelada.

Segue letra e link pro vídeo:

It was Christmas Eve, Babe
In the drunk tank
an old man said to me: won't see another one
and then they sang a song
the rare "Old Mountain Dew"
I turned my faze away and dreamed about you


Got on a lucky one
came in eighteen to one
I've got a feeling
this year's for me and you
so Happy Christmas
I love you Babe
I can see a better time
where all our dreams come true


They got cars big as bars
they got rivers of gold
but the wind goes right through you
it's no place for the old
when you first took my hand on a cold Christmas Eve
you promised me Broadway was waiting for me


You were handsome you were pretty
queen of New York city when the band
finished playing they yelled out for more
Sinatra was swinging all the drunks they were singing
we kissed on a corner
then danced through the night.


And the boys from the NYPD choir were singing Galway Bay
and the bells were ringing out for Christmas Day.


You're a bum you're a punk 
you're an old slut on junk
lying there almost dead on a drip in that bed
you scumbag you maggot
you cheap lousy faggot
Happy Christmas your arse I pray God it's our last


And the boys from the NYPD choir were singing Galway Bay
and the bells were ringing out for Christmas Day.


I could have been someone
well so could anyone
you took my dreams from me
when I first found you
I kept them with me Baby
I put them with my own
can't make it out alone
I've still built my dreams around you


And the boys from the NYPD choir were singing Galway Bay
and the bells were ringing out for Christmas Day.


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Update

Só porque hoje estou muito má e deleitando-me com o fracasso alheio...

Lembram que a pessoa ia falar, gritar, espernear e resolver?
Lembram que ela ia falar com Deus e o Mundo?
Lembram que ela destratou o "atendente"?

Esqueci de mencionar que o "atendente" deu uma solução. Que ela não aceitou a solução...

Pois é...
Depois de meia hora ela ligou novamente, falou com um superior e com o superior do superior e... bem... a solução que estava disponível não está mais... que coisa né?

P.S. Editado para corrigir erros grosseiros de Português. Desculpaê!

Desabafo

Então, voltando ao trabalho:

A criatura dá cartões de Natal ao motorista para que sejam colocados no correio. A Chefe que mandou (e a Chefe está viajando). A criatura dá a ordem e vai pra rua.
O motorista após verificar algumas coisas volta com duas perguntas para a colega da criatura (ou seja: eu):

- É registrada? É pessoal? Porque a "Financeira" está de licença até quarta e não deixou dinheiro. E eu não vou pagar do meu.

Sem saber que resposta dar, aviso que quando a criatura voltar eu pergunto.

E assim fiz. Por essas duas simples perguntas, ouvi umas 5000 palavras desnecessárias, com comentários absolutamente desnecessários e deixando a entender a incompetência do motorista (lembram-se do Sanguessuga???). Por fim diz que é pra deixar pra quarta-feira porque a Financeira estará aqui e "já que eles trabalham tão bem sem dizer nada a ninguém (!!!!!) ela quando chegar resolve. E eu me pergunto se ela vai dizer para a "Chefe" que por ser pessoal ela tem que pagar".

Simplesmente DESNECESSÁRIO!

Depois fica duas horas pendurada no telefone e eu ouvindo a conversa. A criatura levanta a voz para a pobre pessoa que atendeu o telefone e cumpre ordens, fala que tem direito, que isso e que aquilo, não sabe como, mas a pessoa vai ter que resolver o problema. Ofereço-me para ajudar e ligar para o tal lugar (tenho minhas cartas na manga).

- Agradeço a sua atenção por hoje, mas eu acho que consigo resolver sozinha. Nem que eu tenha que falar com X,Y,Z. Eu vou fazer um escândalo, mas vou resolver isso hoje! blábláblá

E após um momento de reflexão:
- Mas talvez amanhã você possa me ajudar se eu não conseguir hoje...

Pois bem... alguma idéia de quem não vai querer ajudar nem um pouquinho amanhã? Pois é... posso até ligar, mas nenhum empenho.

Palhaçada!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Soluções

Hoje pela manhã faltou energia.
Baby pediu: Quero assistir Cocoricó.
- Baby, não tem luz. Quando não tem luz, a televisão não funciona.
- Então põe pilha!
.....

- Mamãe, quero assistir Cocoricó!
- Baby, não tem luz, olha (apertando o interruptor). E a televisão não funciona com pilha.
- Tem luz, mãe. Olha. Tem sol aqui, sol ali, sol do outro lado... um monte de luz!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Corrida de bêbados

E aí que a galera não estava botando muita fé no evento.

E aí que eu fui ver a 1a Corrida da Cerveja em Brasília.
E aí que tava todo mundo lá.

Tinha gente vestido de melancia, gente de fralda, gente normal, gente com criança, gente com carro de som, gente com som de carro, gente carregando cerveja em bote inflável, gente vestido de super-heroi, gente com dinheiro nas meias, gente de peruca, gente com melancia enfiada na cabeça, Bins Ladens, cowboys e cowgirls, metaleiros com roupas coladas... tinha de tudo. Me senti no Pacotão dos anos 70 -80.

Ô cidade pra ter bêbado... no bom sentido, claro. Acho que nem a organização do evento esperava tanta gente. Tanto que a maioria ficou por ali mesmo bebendo cerveja e esqueceu de correr. Correr pra quê? O negócio é beber!

Tinha blitz por todo lado pra pegar os bêbados desavisados, mas o astral estava tão bom que enquanto estive lá, de 11h às 14h, não vi nenhuma confusão.

E aí?
E aí que se ano que vem tiver de novo, eu vou traveiz!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Sonho de consumo

Vou fazer.
Só tenho que achar as árvores aramadas.





Ceia de Natal, me aguarde.
Achei aqui.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Trabalho

Por que existe gente - chamaremos Sanguessuga - que ao invés de resolver problemas prefere fazer 3000000000 ligações contando, em cada uma delas o mesmo problema em detalhes, colocando a culpa em outras pessoas, apontando cada erro/deslize dos colegas e negando suas próprias falhas? Ainda por cima fala alto, de boca cheia e fica resmungando palavras indecifráveis ou sem a mínima lógica, de modo a não permitir qualquer consideração a respeito (fica parecendo verdade absoluta)!!! Essas pessoas só sabem se promover às custas da derrota das outras.

A técnica é simples e bastante eficiente se os chefes ou pessoas em volta não estão habituados com a estratégia de auto-promoção:

1) enaltecer ao máximo as próprias virtudes e sucessos. Não há nada de errado em mostrar serviço, mas o Sanguessuga faz questão de contar em detalhes como conseguiu realizar tão bem (mesmo que não seja tão bem assim) aquela tarefa tão complicada (mesmo que não seja tão complicada assim) e sem ajuda, ou com a mínima ajuda possível (mesmo que milhares de outras pessoas tenham sido contactadas por causa da bendita tarefa);

2) quanto mais pessoas souberem do problema, melhor. E todas as pessoas devem saber em detalhes, porque quanto mais detalhes houver, mais complicado o problema parece, certo?
Exemplo: não haverá verba para cesta de Natal este ano. Solução: alocar parte da verba para o almoço de Natal e comprar cestas mais baratas. O Sanguessuga não gosta. Essa solução é muito simples para ele. O Sanguessuga liga para todas as pessoas do órgão responsável pela liberação de verba, para os outros departamentos/órgãos que não receberam verba também, para todos os seus colegas de departamento/repartição/sala. Conta pormenorizadamente como foi feito o pedido, em que dia e o número do fax enviado e a resposta recebida. Se possível lê toda a documentação. Diz que não há precedente, que algo foi feito errado (nesse momento coloque a culpa em outra pessoa) e o tamanho da sua indignação.

3) aponte todo e qualquer defeito/erro/esquecimento de outro colega. Ao apontar o erro, explique pormenorizadamente como você faria. Invoque leis, exemplos, consciência. Faça com que pareça apenas um desabafo, e que o nome da pessoa apareceu por acaso. De preferência insinue, não diga diretamente.

4) quando alguém fizer algo melhor que você, faça comentários maldosos, do tipo: "hum... acho que agora ele(a) aprendeu a trabalhar". Claro, faça isso apenas se você não encontrou defeito no trabalho dele. Se tiver um defeito, mesmo que seja uma vírgula fora do lugar, faça questão de ressaltá-lo.

5) A culpa NUNCA pode ser do Sanguessuga. O telefone estava ruim, a internet falhou, o atendente do outro lado não entendeu o que você falou. Você falou e a pessoa esqueceu. Se o documento sumiu, é porque você nunca recebeu de volta... por exemplo.

6) Puxe o saco. Puxe o saco de todo mundo. Fale mal de todo mundo pelas costas, mas faça questão de se mostrar o mais prestativo possível para todos. E depois conte para todo mundo como você ajudou ou ajuda esta ou aquela pessoa.

7) Procure saber tudo, absolutamente tudo o que acontece à sua volta. Intere-se do trabalho dos outros, faça perguntas questionando (sempre de forma amigável, como se fosse apenas curiosidade). Interfira, dê opiniões. Fale diretamente com o Chefe que você não concorda com esse ou aquiele método de trabalho.

Aos poucos os colegas vão começar a se cansar disso tudo. E aí o Sanguessuga fica feliz porque geralmente, para não criar atrito, as pessoas começam a deixar de fazer as coisas. Claro! Porque se tudo que você faz tem defeito, melhor não fazer. Daí o Sanguessuga pode chamar a si o tanto de trabalho que tem, como ele faz quase tudo sozinho, como ele não tem tempo para mais nada, só trabalhar, trabalhar e trabalhar. Se o chefe não está presente observando tudo, cai feito um patinho.

Existe uma outra solução. Que é fazer tudo (ou quase tudo) sem o conhecimento do Sanguessuga. É um pouco difícil porque ele quer saber de tudo. Mas se você tiver mais um colega com quem possa contar, isso funciona. As consequencias é que o Sanguessuga vai se sentir preterido e vai ficar enfurecido, fazendo de tudo para te deixar em maus lençóis com o Chefe. Mas é a única forma de mostrar sua competência. Não deixando que ele se meta.

Ou seja: Raiz Quadrada de 69...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Clube da Lulu

Amiga Fault está me cobrando um post sobre o Clube da Lulu. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer imensamente a presença de todas as Lulus na minha vida. As Lulus são responsáveis por horas maravilhosas e relaxantes.

O Clube da Lulu foi fundado por necessidade das amigas em colocarem o assunto em dia. Já foram 4 edições, todas elas cheias de assuntos inesgotáveis e milhares de risadas. As horas passam rápido e parece que o tempo não foi suficiente. Fica sempre um gostinho de quero mais.

Algumas edições causaram descontentamento na ala masculina, com direito a cara fechada, conversas monossilábicas. Sem falar nas Lulus solteiras que foram obrigadas a sentir na pele a ira dos Maridos inconformados. Na verdade, só metade da ira, porque as esposas sentiram o peso. Mas aos poucos eles estão entendendo que por mais que queiram, eles simplesmente não conseguem suprir a necessidade feminina de... conversar. Mulher fala sobre qualquer assunto. Desde o bicho na maçaneta da porta, flores, céu nublado, roupa pra lavar, comida, qualquer coisa, desde que fale. Uma conversa que poderia ser encerrada em duas frases, geralmente demora 3, 4 ou 5 frases, leva a outros assuntos e culmina com alguém dizendo:

- Mas voltando ao começo...

Sem contar que todas têm alguma opinião a dar sobre o assunto tratado. A mãe da tia da avó já passou por isso. É preciso pegar senha para falar ou, como inúmeras vezes já aconteceu no nosso seleto clube, a mesa subitamente é dividida em duas: a metade da direita e a metade da esquerda. Muitas vezes falando sobre a mesmíssima coisa. Até que alguém resolve chamar a fulana que está do outro lado da mesa e a bagunça recomeça. E isso é tudo muito bom!

Os garçons são parte importante no processo. Geralmente eles chegam nas horas mais impróprias, oferecendo petiscos ou trazendo o néctar precioso (cerveja) e acabam rindo das histórias também. E aguentam o choro pedindo desconto, pratos cortesia, cerveja cortesia... Isso quando não são chamados a dar opinião sobre um assunto qualquer ou para tirar fotos. Ah sim... Clube da Lulu agora é documentado.

Por falar em tira-gostos, é muito comum ouvir-se comentários do tipo:
- "Estou de dieta, mas Clube da Lulu sem cerveja, não é clube"; ou "menina! amanhã vou ter que malhar o dobro pra consumir toda essa cerveja".

E aí aparece uma Lulu com receita infalível de regime, de abdominal, endereço de clínica estética ou daquela comida ma-ra-vi-lho-sa que você precisa experimentar. Ou apenas puxando o gancho da cerveja e contando a última manguaça.

É sempre assim. Um assunto qualquer leva a outro assunto qualquer que pode levar a um assunto nada a ver ou simplesmente voltar ao começo.

Depois de 4 ou 5 horas de conversa, alguém anuncia que precisa ir embora. É uma hora triste porque as outras Lulus começam a pensar que já está na hora e a coisa fica meio morna. O bom mesmo é quando o garçom (ele de novo) anuncia que é a última cerveja porque o bar vai fechar. Ou quando as Lulus têm tanta sorte que um show inesperado e não anunciado ocorre no mesmo bar eleito para a noite. Esta última situação causa sérios inconvenientes matrimoniais no dia seguinte. Melhor evitar...

... ou não.

Bandeira da Corrupção

Tá bom, tá bom... não era pra falar de política mas....


Aliás, pensando bem, não é política. É esculhambação! Então pode.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal, aquela cujo presidente foi pego fazendo um pé-de-meia, lançou um concurso para estudantes de nível médio. É um concurso para escolher a bandeira da Câmara. Pena que é só para estudantes de nível médio. Eu estou cheia de idéias na cabeça envolvendo bolas de ferro, correntes, grades e algemas.

Exemplo:
1) Fundo branco com apenas um par de algemas bem no centro;
2) Um panetone rodeado de pizzas com um par de algemas fechadas em baixo (idéia de marido)
3) O desenho da Câmara Legislativa atrás de uma janela cheia de barras

e por aí vai.

Poderia até ser uma bandeira pirata. Se bem que estou começando a achar que os piratas eram mais honestos que a maioria dos caras envolvidos nessa palhaçada.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Curta

Desculpe-me os fãs dela, mas ainda não conheci ninguém melhor pra estragar música do que a Simone.

Prontofalei.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Eu já havia decidido não colocar política no blog. Não é especializado, não quero formar opinião e muito menos acho que é o espaço para se discutir isso. Mas a bagunça impetrada no GDF vir a tona dessa forma foi muita esculhambação. E a quantidade de dinheiro envolvida? Pacotes e mais pacotes de notas. De onde sai esse dinheiro todo??????? Acho que essa galera tem uma Casa da Moeda só pra eles. Muita grana.

Que há roubalheira, todo mundo sabia. Que há desonestidade, todo mundo sabia. Que há cara-de-pau, todo mundo também já sabia. Mas vamos aos fatos e me digam se existe a possibilidade disso se esculhambar ainda mais.

Os personagens:
- José Roberto Arruda (DEM) já foi Senador e esteve envolvido no escândalo do Prodasen.
Chorou em cadeia nacional e renunciou para não ser cassado.
- Joaquim Roriz, após ser governador do DF por várias vezes, candidatou-se a Senador. Foi eleito, investigado, renunciou para não ser cassado.
- Durval Barbosa: ex-delegado da Polícia Civil, e (agora ex) Secretário de Relações Institucionais do GDF. Foi envolvido em um caso de corrupção na gestão de Joaquim Roriz dentre outros.

Os fatos:
Nem Arruda nem Roriz possuem passado limpo. Arruda candidatou-se ao Governo do DF contra a aliada de Roriz e ganhou. Chamou para Secretário de Relações Institucionais um dos braços direitos de Roriz, que já estava sendo investigado por falcatruas no governo deste último. Foi a primeira traição de Durval Barbosa.

Durval viu-se totalmente encrencado e para reduzir sua pena, aceitou acordo com base na Delação Premiada. Escondeu câmeras de vídeo e jogou a titica toda no ventilador. Filmou todo mundo, gravou conversas telefônicas, ou seja: traidor uma vez, traidor duas vezes.

Antes que a notícia fosse divulgada, Roriz já sabia da confusão toda, tanto que ligou para Arruda dizendo ser "lamentável que haja corrupção no seu governo". (Lembrete: essa confusão toda começou porque Durval Barbosa seria condenado por seu envolvimento com corrupção no Governo Roriz!).

Agora, como um efeito dominó, cada dia aparece mais um envolvido: Câmara Legislativa, Governador, Vice-Governador, Secretário não sei de quê, Desembargador do TJDFT. Desse jeito não vai sobrar ninguém!

Em resumo:
o braço direito de Roriz, denunciado por falcatruas durante o Governo Roriz, passa para o lado do atual governador (Arruda), se vê numa sinuca de bico, denuncia todo mundo, e o Roriz ainda tira onda!

É muita esculhambação mesmo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Em 2010 vou dar muita mancha...

Tá chegando o fim de ano.
Tempo de fazer retrospectiva, e promessas.
Então vamos lá.

Ano passado eu escrevi Aqui , inspirada por Karim Rachid, minhas promessas para 2009:
 
- Comprar apenas o belo;
- Viver a vida ao máximo;
- Não acumular muito;
- Celebrar o novo;
- Fazer algo criativo uma vez por dia;
- Viver a contemporâneidade (mesmo sem entender direito o que significa isso, gostei do efeito);
- Fazer a diferença para o mundo.

Não comprei apenas o belo, mas me esforcei ao máximo. Talvez eu tenha entendido um pouquinho errado e ao invés de comprar apenas o belo, eu tenha entendido "comprar tudo que é belo". Vide fatura de cartão de crédito. 

Brincadeiras à parte, realmente optei para comprar apenas coisas bonitas. E me fez bem. Nada de comprar só por comprar, só porque precisa. Não custa gastar um pouco mais de sola de sapato e gasolina e ficar satisfeita de verdade. Promessa cumprida e renovada para 2010:
Promessa 1: comprar apenas o belo.

Quanto à segunda promessa, sempre procurei viver a vida ao máximo. Claro que filho pequeno limita alguns "máximo" mas não todos eles. O Clube da Lulu foi importante e faz parte dessa intensidade de viver a vida. Viajar também faz parte. Este ano foram poucas, mas ano que vem serão muitas. Amar muito, sorrir muito, brincar muito também fazem parte de viver a vida ao máximo. E também trabalhar. Neste ano que passou dei o primeiro passo para melhorar profissionalmente. Promessa cumprida. Para 2010:
Promessa 2: viver a vida ao máximo.
 
Também não acumulei muito. Ainda não tenho condições para tanto. Digamos que a promessa foi cumprida, já que não havia como ser diferente. Ainda assim, acho válida. Não adianta nada acumular, acumular, acumular e não desfrutar do que possui, o que leva de volta à segunda promessa. Dessa forma, considerando cumprida por falta de opção, renovo a promessa 3 para o ano que vem:
Promessa 3: não acumular muito.
 
Quanto a celebrar o novo... bem, não entendi direito o significado disso. Devo admitir que alguns "novos" me assustaram neste ano que passou. Novos penteados, novas roupas e novos estilos que pra mim teriam motivos apenas para serem lamentados. Entretanto, outras coisas novas foram muito bem-vindas. Novas amizades, por exemplo. Considero cumprida a promessa. E já que não fez mal, promessa renovada para o ano que vem:
Promessa 4: celebrar o novo.
 
Fazer algo criativo uma vez por dia. Bem... isso é difícil. Não cumpri a promessa. Fiz coisas criativas sim, mas não uma vez por dia. Mas acho que só de exercitar a criatividade de vez em quando já promove um certo crescimento. Em 2010 o esforço vai ser maior. Promessa renovada para o ano que vem.  
Promessa 5: fazer algo criativo uma vez por dia.
 
Viver a contemporaneidade. Essa eu não entendi. Não acredito que tenha cumprido. E não achei válida. Então vou mudar. 
Promessa 6: Reservar mais tempo para as pessoas que me amam.

Fazer a diferença para o mundo. Ah... essa foi facílima. Aconteceu no dia que eu nasci. Não preciso prometer de novo. Não???? Tá bom, tá bom. Pelo menos para o pequeno mundo no qual estou inserida, acho que fiz alguma diferença em 2009. Promovi festas, curti cada aniversário e data especial. Ajudei parentes e amigos. Fiz muitas pessoas rirem e poucas chorarem. Conheci pessoas novas, dei conselhos, ensinei e aprendi. Prometo de novo!
Promessa 7: fazer a diferença para o mundo.

E concluindo com o comentário do Escritório Sentimental no mesmo post de fim de ano de 2008:
 
Então se joga... pq não sabe o que vai encontrar depois da vida, vai que vc tenha que jejuar pro resto da eternidade!!!! Agora é hora de calçar as pantufas e dar muita mancha (pq pinta e coisa de pobre e eu nunca precisei)!!!!
24 de Dezembro de 2008 09:12    (SIC)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cotidiano

Cena 1:

Ele chega cansado. Reclama que está morto e que o dia foi extenuante.
Ela recosta-se no sofá. Está desembaraçando linha de crochê.
De rabo de olho ela observa o marido deitado no outro sofá. Comenta:

- Por que você já não toma um banho e vai deitar na cama pra dormir?
- Vou ficar aqui com você.
- Mas você já está quase dormindo! Toma seu banho e já deita logo pra dormir. Senão vai dormir no sofá todo torto.
- Tá maluca?

Passam-se alguns minutos. Talvez 5, talvez 10. A esposa escuta o ronco. Nem se dá ao trabalho de olhar. Deve ser maluquice da sua cabeça. Termina sua tarefa. Levanta-se, toma banho e vai dormir.

Cena 2:

Levantam-se pela manhã. O bebê ainda dorme.
Ela prepara o café, ele vai cuidar dos animais.
Cuidadosa ela repete a rotina: prato, pires, xícara, colher de chá, garfo e faca para ambos.
Mesa posta, ela vai acordar o bebê. De passagem pela sala percebe que a manteiga não está no lugar que havia deixado. Imagina que o marido deve ter mexido e não dá muita importância.

Bebê arrumado para escola, todos sentam-se à mesa. Ele procura uma colher para mexer o café. Ela, espantada, afirma veementemente que a colher deveria estar lá. Ele diz que não. Ele pega a colher dela emprestada. Ela procura por toda a mesa. Ela se lembra da manteiga fora do lugar.

Ela:
- Você deve ter usado a colher para alguma coisa. A manteiga não estava aqui.
Ele:
- Estava sim. Eu tirei agora pra pegar o achocolatado.
Ela:
- Não, amor... ela já estava fora do lugar.
Ele:
- Não estava não. Acabei de tirar a manteiga daqui.
Ela levanta-se, vai até a cozinha e descobre a colher no escorredor de talheres. E volta:
- Você usou a colher para pegar aveia. A lata de aveia estava sob o pote de manteiga.
Ele:
- Ah é... agora me lembro.

Moral da história: 
Não existe. É apenas para me resguardar caso haja dúvidas a respeito da minha sanidade mental.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não tenho horário de almoço. Quer dizer... na teoria tenho 30 minutos, mas na prática o que acontece é que trago minha marmitinha com comida caseira saudável, esquento no microondas e refastelo-me aqui mesmo na minha sala.

Ontem eu preparei uma carne maravilhosa. Coisa simples, mas boa demais. Um esopado de panela que ficou, modéstia à parte, muito bom. Já vim trabalhar pensando no almoço que eu teria. mnham mnham... mal podia esperar para cravar os dentes naqueles nacos de carne suculenta.

12h30! Agora vai. Abro a marmita e... arroz, feijão, abóbora, couve, salada... CADÊ A CARNE???? Esqueci a carne!!!!! Mas... JUSTO A CARNE?

Sim. Sou eu quem preparo minha marmita.
Sim. Sou uma anta completa.
Sim. Estou salivando enquanto escrevo: de raiva e de vontade.
Não. Ainda não chorei porque não tive tempo.

Saco.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sobre bundas e pernas

Na cidade de São Paulo, capital, alunos de direito da USP promoveram a tradicional "peruada" com caráter político e humorístico, segundo dizem.

Em cima do trio elétrico: Gretchen. Cantora dos anos 80 que se apresentava de maiô fio dental e cantava músicas sensuais. Nos anos 2000 foi protagonista de filme pornô.

Isso é adequado.

Em São Bernardo dos Campos, uma aluna da Uniban vai com uma mini-saia (há divergências sobre o tamanho) e é hostilizada, a ponto de sair da instituição escoltada pela polícia.

Isso não é adequado.

Obviamente saber se vestir faz parte da elegância. E talvez a saia fosse muito curta para o local. Mas se ela estava errada em se vestir assim, o máximo que poderia ter acontecido era alguma autoridade (professor, reitor, diretor) pedir para que a menina prestasse atenção nos trajes.

Nada, absolutamente NADA justifica a hostilização. Mesmo que ela fosse prostituta, mesmo que ela estivesse nua, a atitude das pessoas na UniBan foi mais vexatória que a roupa da estudante.

Aliás, talvez mais vexatória tenha sido as "autoridades" da UniBan. Que ao invés de subirem num banquinho, dispersarem a massa e darem uma bronca fenomenal nos tumultuadores, apenas forneceram um jaleco para que a estudante fosse escoltada, como uma criminosa, culpada. E vão instaurar sindicância. PALHAÇADA. A omissão deles apenas fez com que a culpa recaísse sobre a estudante. Apenas fez com que os demais linchadores morais confirmassem mais ainda sua atitude. 

No outro extremo, vemos atrizes, cantoras, modelos em roupas mínimas todos os dias na TV, jornal, na rua... alguns estudantes acham legal colocar a Gretchen em cima de um trio elétrico. Outros não acham legal uma colega com roupas curtas. Pra mim gera um contra-senso... Só pode se mostrar quem não pode ser atingida, é isso?

Se fosse a Gretchen rebolando em cima de um trio elétrico, teria sido hostilizada também?

E o terceiro ponto: a mídia. Esse fato merece ser reportado, discutido e avaliado. Mas expor a estudante ainda mais em programas de TV? Precisa disso? Não bastava os principais jornais lamentarem o fato e dar por encerrado? NÃO. Tem sempre que ter um programa sensacionalista pra entrevistar a guria, colocar um monte de gente pra fazer perguntas cabulosas, e mostrar - dependendo da visão do programa - que ela realmente queria chamar atenção ou que é uma pobre vítima das circunstâncias.

E daqui a pouco vem proposta pra posar nua ou fazer algum programa de TV. É assim que se sobe na vida no Brasil. Estudar, pra quê? Basta fazer um escândalo qualquer... mesmo que sem intenção.

Esculhambação mesmo.

Meninas: prestem atenção no modo de se vestir. Não por medo, mas por elegância.
Meninos: não estamos no tempo das cavernas. Mulheres não são objeto e a cabeça de baixo não manda mais do que a de cima.


A esse respeito, leiam o excelente texto de Lucia Welt Valber no "Texto Livre".

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Peso na Consciência

Mães erram.
Será?

Bom... hoje eu estava assoberbada colocando comida para os bichos, arrumando o café da manhã, lancheira de Baby e pensando em mil coisas que ainda deveriam ser feitas.
E Baby em volta, chamando, pedindo pra tomar café, correndo com os cachorros na grama... descalço.

Então, mandei que ele fosse calçar os chinelos. Ele foi. E voltou... descalço.

Perguntei:
- Cadê o chinelo Baby?
- Sumiu.
- Tá lá no armário. Vai calçar o chinelo.


Geralmente eu vou com ele procurar o "objeto sumido", mas hoje a pressa era muita. A cena se repetiu algumas vezes. Até que, eu o peguei pelo braço, coloquei no rumo do quarto e ordenei pela última vez. Ele foi... voltou... descalço.

Então perdi a paciência, segurei ele pela mão e fui com ele até o quarto, decidida a calçar-lhe os chinelos.
Surpresa! O par de chinelinhos azuis havia realmente sumido. Impossível descrever a dor no coração de ter sido injusta. Olhei para os olhinhos dele, pedi desculpas. Mas mostrei que havia outro par de chinelos, novos, pretos. E calcei. Mais tarde encontrei os chinelinhos azuis do lado de fora da casa.

Mas isso me fez lembrar uma outra história de família.

Naquele tempo em que não havia geladeira, aliás, nem luz elétrica na roça, minha vó preparava uma novilha que havia sido abatida pela manhã. Dona Vovó e suas auxiliares estavam na cozinha limpando, desossando, guardando em banha, cozinhando e uma das minhas tias (na época com menos de 8 anos, creio) estava brincando ali por perto.

Dona Vovó, vendo a cria "à toa", ordenou:
- Cria! Ponha os pés dentro da lata.

Passados alguns minutos, ela olhou para os pés da vaca que jaziam aos pés da mesa... ainda.
Impaciente, a matriarca gritou novamente:
- Cria! Ponha os pés na lata!

Meia hora depois e os pés continuavam do lado de fora.
- Cria! Já falei pra você colocar os pés na lata!
E minha tia, que sempre foi a mais respondona e desbocada de todas, muito brava, retrucou:
- Mas eu já botei!

Quando Dona Vovó virou-se para dar a bronca, só teve tempo de ver a pequena enfiando-se com os dois pés dentro da lata destinada aos pés da vaca... e rir.


 

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Old times...

Saudade do tempo em que carros eram facilmente identificados: Fusca, Brasília, Variante, Kombi, Opala...

Baby tem 2 anos. E tem um Fusca de pelúcia.
Baby adora caminhões, como já relatei.

Hoje, no caminho da escola, ele avistou um Fusca. Azul. Igual ao que ele tem em casa. Mil novecentos e bolinha.

- Mamãe! Camião!
- Não, Baby... é um Fusca! Um Fusca azul. Igual ao teu.
- Não, Mamãe. Esse não é Fuca. É camião.
...

Passado mais um pouquinho eis que surge um New Beatle.

- Ó mamãe: Esse é Fuca.

É... sou eu mesma quem está ficando velha.
Velha velha velha velha.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Raiz Quadrada de 69...

Esse sujeito encontrou a Raiz Quadrada de 69.
http://www.youtube.com/user/pagodeversions

Eu queria colocar os vídeo, mas não saiu como eu queria...
então vai o link mesmo.

Momento Reflexão

Tenho recebido com frequencia um e-mail que conta uma historinha.

Nele a pessoa deve imaginar que uma grave doença está assolando o planeta e a única salvação seria a vida do seu filho mais novo, que tem a cura para a doença. E assim, o garoto morre para salvar a humanidade que, em contrapartida segue, cada um com sua vida esquecendo-se da memória do garoto-vítima-herói. Por fim, compara esse sacrifício ao sacrifício de Jesus.


Em primeiro lugar, será melhor que a pessoa frequente a Igreja porque acredita que Deus é bom, é amor, ou porque se sente culpada pelo filho Dele ter morrido?

Algumas considerações (de acordo com a Bíblia):
1) Deus é Deus. Jesus é Jesus. Jesus veio à Terra já sabendo que sua missão envolveria sua morte no final. Não veio como uma criança que teria que ser sacrificada, sem ao menos ter a chance da escolha. E o pai dessa criança não é Deus! Como exigir que um mortal suporte a dor de um Deus?

2) Jesus também sabia qual seria seu destino após a morte: sentar-se à direita de Deus-Pai Todo Poderoso de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. Mas e a criança sacrificada no e-mail? O que aconteceu com ela após a morte? Alguém veio dizer a esse pai que seu filho estaria em algum lugar privilegiado no Céu?

3) Jesus veio a Terra para salvar os homens de seus próprios pecados. Deus criou a Terra e tudo que há nela e o homem estava vivendo contra a vontade Dele. Então, Deus mandou seu único filho para redimir os pecados dos homens e, dessa forma, todos teriam uma nova chance para a vida eterna depois da morte. Mas no caso do e-mail, a doença apareceu do nada. Foi Deus quem mandou? E a criança seria sacrificada para que a humanidade sobrevivesse, mas nada de divino ou espiritual seria acrescentado. A morte dele (diferentemente da morte de Jesus) não asseguraria que as pessoas viveriam melhor.

Pensando racionalmente, se dissessem que meu filho era a única pessoa na face da Terra imune à doença, e sabendo o quanto a raça humana já fez de ruim e deplorável no mundo, provavelmente eu deixaria que ele vivesse. Talvez, da mesma forma que ele, outra (ou outras) criança(s) também fosse(m) imune(s) e dessa forma, poderiam repovoar a Terra.

Não. O e-mail não me chocou.
Achei de extremo mau-gosto e sensacionalismo.

Oras bolas, se querem mostrar o quanto Deus é bom e único e o quão grande foi o sacrifício de Jesus pela humanidade, basta contar a história dele e o que ele ensinou. E quem quiser acreditar, acredite.Comparar Deus e Jesus a um pai comum e seu filho não dá. Não se pode comparar coisas de natureza distintas. Elas não se misturam, não se tocam, não se comparam.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Milla Tuli

Milla Tuli passou para a terceira fase do festival e agora concorre com 10 finalistas.
Nesta terceira fase, começa uma nova votação que se encerra sexta-feira (30 de outubro) a tarde. 

Votalá votalá votalá:


música: DEIXE DE ME AMAR
autor: MILLA TULI

P.S. Funciona melhor com o Firefox.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Romance esculhambado

Marido viajou.
E estou fazendo tudo.

Sabe o que descobri? Faço tudo pefeitamente bem. Só tenho que ajustar os horários, acordar um pouco mais cedo, gasto um pouco  mais de gasolina.

E fiquei pensando. Se não estivesse com ele, não estaria morando onde moro, teria arranjado uma academia mais no caminho... talvez mudado algumas coisas. E tudo seria mais prático.

E isso é bom...
É bom ter a certeza de que não estamos juntos por necessidade.
Estamos juntos por vontade.
E apesar da saudade, isso é muito bom.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Propaganda

Essa semana está sendo bastante corrida pra mim.
Marido está viajando e a correria aumentou consideravelmente. Tanto que acabei adiando uma coisinha que queria ter postado aqui já desde a semana passada.


Bom... a votação acaba hoje, mas talvez ainda não seja tão tarde.
Amiga minha, Milla Tuli, está participando de um concurso pela Rádio Nacional.




O site é esse, a música é "Deixe de me amar" e ela é uma excelente cantora/intérprete/compositora.
Vota lá, vota lá!


Pra saber mais sobre a Milla:




quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Malhação

Não faço exercício físico desde os 15 anos.
Sempre fui magra, minha alimentação sempre foi balanceada e eu me movimentava muito (andava de ônibus, andava a pé, dançava, nadava eventualmente...).
Além disso herdei do papai a definição muscular, ou seja: pareço malhada sem esforço.
Quero dizer... parecia.

Claro que eu sempre tive a consciência de que um dia o corpo iria reclamar dessa minha vida, mas eu preferi esperar que isso acontecesse.

Pois bem. Chegou o dia. Dores nas costas, pança, gordurinhas no interior das pernas... um dia dei o basta e me matriculei na academia. Tristeza.... não sabia de nada! Pedi dicas a Marido, aos amigos. Não sabia nem como me vestir. Tá... menos.

Mas o fato é que fui. Fiz avaliação física, peguei a série, fui apresentada aos instrumentos (alguns ainda não decorei). E até que não foi ruim. Não estou toda quebrada e com certeza vou malhar TODOSOSDIASQUEPUDER até mandar essa pança embora. Pelo menos 10 quilos vão ter de evaporar.

E o que isso tem de esculhambação? Nada.
A esculhambação vem no fato do instrutor ter me passado dois programas para alternar, já que eu vou malhar no mínimo 4 dias na semana. E num dos programas estava escrito assim:

- Abdominal - colchão
- Abdominal infra - colchão

A vontade de perguntar era grande, só que o medo do mico foi maior. Mas juro que minha cabeça ficava passando o filmezinho da Coroa aqui deitada de costas, com os joelhos flexionados, segurando um colchãozinho preto com as mãos e tentando levantar o tronco sem deixar o colchão cair.

É ué: infra = embaixo
colchão e abdominal todo mundo sabe o que é.
Na minha cabeça louca, abdominal infra-colchão seria uma abdominal embaixo do colchão.

oras.

Ramal 69

Então está institucionalizado.
O condomínio tem um sistema de ramais. O nosso telefone deu problema. Liguei pra operadora solicitando reparo. O técnico me ligou hoje dizendo que o ramal estava com problema porque tinha sido atribuido um número já existente, o que ocasionou um conflito.

"Mas agora já está tudo resolvido Senhora. O seu ramal é o sessenta e nove".

Tá?
Até meu ramal é 69.
Pura esculhambação.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Independencia

Marido e eu fizemos todos os planos do que dar no dia das crianças para Baby.
Dentre roupas e brinquedos, excluímos caminhões, que ele já tem muito.
Quando digo muito, não estou incluindo os carros. Apenas caminhões. Muitos caminhões. E ele adora! Tem carreta, jamanta, caminhonete, de lixo, de carregar bicho, com caçamba, grande, pequeno, trator, vermelho, amarelo... tem caminhão de tudo quanto é jeito.

Tanto que mandei caminhões para os locais que ele costuma ficar mais frequentemente: casa dos avós e casa da bisa. E alguns eu coloquei numa caixa na varanda de fora, pra ele brincar na areia. No quarto não cabe mais.

Mas Marido Big-Mouth é um bom pai. E quis agradar (ou testar) o moleque.
Gente... não façam isso. Não testem seus filhos. Não é bom pra saúde!

Marido perguntou para o infante:
- Que é que Baby quer de dia das crianças???? hein hein?
Achando que Baby nem sabia o que vem a ser dia das crianças.
Mas, segundo as próprias palavras de Marido "eis que vem a resposta perturbadora na ponta da língua":

- BABY QUÉ CAMIAO DI PESENTI.

Agora toma né? Perguntou, prometeu, tem que cumprir.

E lá vai eu no 1,99 comprar um caminhãozinho barato porque ninguém merece aquela frota da Mercedes em casa.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Duro de morrer, de matar, de viver...

Há quem diga que são seres alienígenas. Há quem acredite que fazem parte de uma conspiração terrorista. Há até quem acredite que elas são apenas instrumentos nas mãos de seres mais evoluídos. Mas o fato é que elas são no-jen-tas.

Baratas são seres desagradáveis e conseguem estragar, ou pelo menos atrapalhar qualquer programa. Porque mesmo que não haja pânico instaurado, sempre haverá um macho destemido - ou exibido - e/ou uma mulher a fazer escândalo.

Abre parênteses - ainda que seja apenas um gritinho, será sempre considerado um escândalo pela ala masculina - fecha parênteses.

Já estava eu em estado terminal assistindo o Boris Casoy e criando forças para terminar meu dia nos braços de Morfeu - leia-se cochilando na sala - quando sou surpreendida com uma pancada na lateral do sofá no qual me encontro. Levanto-me de supetão (gosto dessa palavra) e visualizo Marido com um jornal na mão.

- Que é isso, homem! Tá maluco?? - indaguei tão logo recuperei o fôlego.
- Uma barata - revelou Marido com olhos arregalados - Enorme!
- Matou?
- Não.

Era toda a informação que eu precisava para saltar para o outro sofá e deixar que Marido concluisse sua tarefa. De jornal em punho, herculeamente, Marido levantou o móvel, olhou atrás do dito, olhou embaixo, olhou em cima, tirou a manta, ignorando minhas sugestões de pegar o inseticida e meus pedidos de silêncio para não acordar Baby e me deixar ouvir o Bóris.

Finalmente sentou-se no sofá com atitude de dono do pedaço. Súbito (também gosto dessa palavra) Marido pula para o meio da sala, abanando-se tal qual um mamulengo do Recife. Imaginou que a barata estava passeando por seu corpinho. Indignado, sentou-se numa cadeira, de frente para o sofá, jornal em punho, aguardando que a inimiga desse sinal de vida.

Preocupada com a possibilidade do inseto imundo fazer ninho dentro do sofá, ou pior, sair perambulando pela casa à noite e chegar aos meus aposentos ou os de Baby, enfatizei para que meu herói usasse de métodos mais civilizados e ecologicamente incorretos: inseticida. Atendido o pedido da mocinha, Marido descarregou 1/4 da lata embaixo do sofá e mais algumas borrifadas preventivas em volta.

Satisfeito e com ar de superioridade intelecutal, dirigiu-se à área de serviço para guardar a arma mortal. Mas eis que vejo o ser infame - a barata, não o Marido - do outro lado da sala, no alto da parede, na quina com o teto. E calmamente solicito a presença urgente do macho da casa, imaginando que ele viria munido com a arma superpoderosa.

Ledo engano... Marido aparece primeiramente desarmado. Visualiza a nojentinha abrindo asas, querendo voar, faz um muxoxo de quem pensa que sabe o que fazer, traça a estratégia, vai até a cozinha e volta armado... de uma arma primitiva matadora de insetos cuja ineficiência é comprovadamente proporcional ao estrago que pode proporcionar a móveis e objetos frágeis no seu raio de ação: o chinelo. Aliado à falta de mira do algoz e esperteza da vítima, as consequencias podem ser graves. Aconselho a só usarem na total ausência de armas civilizadas ou em caso de urgência, quando a omissão pode ser mais desatrosa que a ação.

Pois bem, Marido me aparece, chinelo em mãos, sobe na cadeira de rodinhas - sim, rodinhas - do computador. Ainda tentei argumentar a respeito da eficiência do inseticida, mas em vão. Marido estava seguro de sua capacidade exterminativa. De um golpe, atinge a desagradável que cai, viva, em cima de Marido. Este, por sua vez, sobre a instável cadeira de rodinhas, tenta esquivar-se do inseto, por pouco não despenca ele também.

A sobrevivente desaparece misteriosamente outra vez e Marido conclui que o único local possível para ela se esconder seria sob o rack. Ele agaixa-se para manter contato visual enquanto eu vou buscar o inseticida. Borrifei em baixo do móvel e decretei: agora ela morre.

Mas Marido não fica satisfeito. Seu orgulho de macho protetor da família quer a certeza da morte do inimigo. Lanterna nas mãos, deitado no solo encontra a morimbunda, bem lá no fundo do móvel, a debater-se no último sopro de vida que lhe resta. Mas Marido precisa imprimir a sua marca pessoal na morte do ignóbil animal, como nos velhos tempos da caverna. Marido pega outra arma primitiva e declara:

- Conhece sinuca de bico? Atenção para o barulho.

E com o cabo do rodo desfere o golpe de misericórdia na pobre alma - yeargh. Levanta-se, cabeça erguida, sorriso nos lábios. Agora sim, seu orgulho masculino estava recuperado e ele volta a ser o herói da família.

Fim.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Associações

Essa esculhambação é fresquinha, acabou de acontecer.

Minha mente funciona por associações.
Eu estou baixando uma série de músicas e lembrei-me de uma que gosto muito. Mas nem por um milhão de dólares conseguia lembrar, nem o artista, nem o título, nem a melodia e muito menos uma frase completa da música.

Eu sabia que o nome da banda tinha a ver com Smashing Pumpkins, Millencolin e melão. E que na música tinha rain, coffee, morning e falava de alguém que iria voltar...

Smashing Pumpkins porque eles gravaram um CD intitulado Mellon collie and the infinite sadness; e Millencolin lembra mellon.

Lá vai eu chamar o Oráculo para trabalhar. No campo de busca digitei:
Mellon coffe rain lyrics
Millen rain coffee
rain coffe morning
coffee morning rain mellon

E todas as associações possíveis e imagináveis que consegui fazer com as informações acima. Até que numa dessas o google me voltou uma resposta que continha essas palavras:

No Rain (título da música) e Blind Mellon (a banda).

Bingo! Cliquei e achei. (Perceberam a associacao? Smashing Pumpkins, Mellon collin, Millencolin... tudo relacionado)

Segue a letra para comprovar o quanto a minha memoria associativa funciona... ou não.

All I can say is that my life is pretty plain
I like watchin' the puddles gather rain
And all I can do is just pour some tea for two
and speak my point of view
But it's not sane, It's not sane

I just want some one to say to me, oh oh oh oh
I'll always be there when you wake
You know I'd like to keep my cheeks dry today
So stay with me and I'll have it made

And I don't understand why I sleep all day
And I start to complain that there's no rain
And all I can do is read a book to stay awake
And it rips my life away, but it's a great escape
escape......escape......escape......

All I can say is that my life is pretty plain
you don't like my point of view
you think I'm insane
Its not sane......it's not sane.

I just want some one to say to me, oh oh oh oh
I'll always be there when you wake
You know I'd like to keep my cheeks dry today
So stay with me and I'll have it made
and i'll have it made, and i'll have it made, and i'll have it made.....

Nao sabem onde esta morning, coming back, coffe???
Oras... o cara fala que vai acordar, que quer se manter acordado, que quer alguém ao lado dele quando acordar... A minha memória associativa assossiou wake, awake, etc, com morning! Qual o problema? A gente acorda pela manhã, não é?

E o café? Nada mais simples. De manhã a gente toma café. Alem do mais, logo na primeira estrofe ele fala que vai coar "some tea for two". Café, chá... tudo a mesma coisa, oras.

E ele pede "stay with me and I'll have it made". Ora, pedir pra uma pessoa ficar é quase a mesma coisa que pedir pra ela voltar... não?



Paralelismo

Quando escrevemos existem alguns erros que fazem com que o texto, embora gramaticalmente correto, traga uma sensação estranha ao leitor. Um deles é "ausência de paralelismo". Ocorre quando um "lado" da frase não combina com o outro. Pode ser semântico, sintático, etc.

Ao pesquisar sobre alguns artistas, deparei-me com a página do Kirk Hammett (guitarrista do Metallica) na Wikipedia que continha:

"Kirk Lee Hammett (...) é um guitarrista estadunidense, filho de mãe filipina e pai comerciante de produtos marinhos".

Não é estranho? Mãe filipina, pai comerciante...
Filipina é profissão?
Ou será que "comerciante de produtos marinhos" é nacionalidade.

Estranho...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Férias

Até que enfim conseguimos viajar. Fomos pra Morro de São Paulo, com escala de dois dias em Salvador. Visitamos a Praia do Forte, descansamos, cansamos, andamos. Em resumo: foi ótimo!

Não vou falar da beleza de Morro de São Paulo ou de como tudo lá está voltado para o turismo, nem dos preços (que devem duplicar na alta temporada), nem dar indicações de onde ficar ou o que fazer. Vou falar de mim (nós) porque afinal de contas, este blog nasceu pra isso: esculhambações.

A começar pela personal hair-dresser de Baby (mais conhecida por Irmã) que fez o favor de esculhambar o cabelo do pimpolho na véspera da viagem, obrigando a mãe aqui a fazer um remendo (que felizmente ficou melhor que o soneto) para que o rapazinho não fosse conhecido na Bahia como o "Filho de Luiz Caldas na época do Fricote".

A viagem até Salvador foi tranquila. Aeroporto, avião, carro alugado, só alegria. Tirando uma dona brasileira (baiana) que na sala de embarque fazia questão de anunciar (com sotaque argentino!) que estavam (ela e o marido/companheiro/namorado argentino) em viagem para conhecer o Brasil, que moravam há muitos anos em Buenos Aires, que ela já tinha esquecido muitas coisas do Brasil (!!!)... Fora isso, tudo foi normal.

O hotel não era muito bom. Não tinha banho quente. Quero dizer, tinha. Mas depois de 2 minutos de chuveiro ligado, o disjuntor caía. Entretanto, o café da manhã era servido de 8h às 11h (!!!!!!!! onze??? sim: onze!!!) e ficava de frente pro mar. A ponto da interiorana aqui acordar de madrugada achando o "ventilador" muito barulhento. Isso mesmo... era o barulho do mar. Chato né?

Check in no hotel, acomodação no quarto e fomos almoçar. O restaurante também era mais ou menos. Nada de fartura. Mas o interessante a ser ressaltado é a chegada do nosso primeiro esculhambado. Um baianinho, de uns 5 ou 6 anos, bastante simpático, que adentrou o recinto declarando:

- CHÉ-GUEEEEEI.

Claro que foi notado. Risos e sorrisos, o gaiato fica um pouco dentro do restaurante (com a mãe) e depois sai novamente. Posiciona-se na porta do restaurante, abre as calças e... xixi. NA PORTA DO RESTAURANTE. Não dou conta, gente... Claro que é engraçado, mas que merecia umas palmadas, ah isso merecia. A mãe dele??? Nem tchum. Paciência.

Passeio na praia da Barra, no Farol (ali pertinho), acarajé (o melhor do mundo: da Tânia), coisa e tal... na volta Marido resolveu comer uma empada. Entramos no "Empada Brasil". Acho que tem em toda parte, mas na Bahia a coisa é diferente. Pra começar, ficamos uns 5 minutos em pé na frente do balcão esperando que alguém se dignasse a olhar para nós.

Até que Marido resolveu interpelar o garçom e perguntou se tinha que pagar antes para ser atendido. O rapazola avisou que poderíamos nos sentar e ele iria até a mesa. Sentamos. Mais 15 minutos de espera até que alguém resolveu nos oferecer o cardápio. Marido escolheu 3 empadas. A garçonete explicou que duas delas iriam demorar um pouco porque ainda seriam assadas. Normal.

Mais uns 5 minutos chegou a primeira empada e as bebidas. Meia hora depois e nada das outras empadas. Quarenta minutos. Levantamo-nos. Mais 5 minutos esperando na frente do caixa até que um funcionário apareceu para receber. Bom... nesse momento chegaram as empadas. E pequenininhas!!!!! Comemos, pagamos e vazamos. Uma hora pra comer 3 empadas é demais pra minha linda cabeça morena, mas adotamos o lema: Sorria, estamos na Bahia e é só alegria!

De Salvador para Morro de São Paulo, pegamos o catamarã. Eu estava muito preocupada com Baby, porque sei que muita gente passa mal no barco, mas foi super-tranquilo. Ele dormiu a viagem toda. Escolhemos lugares na frente da TV, com bastante espaço para qualquer emergência. Ocupamos 2 cadeiras (Baby foi no colo) e haviam duas disponíveis à nossa direita. Eis que surge uma madama acompanhada do marido. Bem conservada, no alto dos seus 40 anos, vestia short branco, tênis e baby look. Depois descobrimos que estavam em excursão com uma empresa de turismo. E também que havia um congresso de cardiologia em Salvador.

A tal madama já entra batendo na porta da cabine de controle e falando em alto e bom som que não havia cadeira pra ela (!!) como pode???? Não tem cadeira???? E o marido tentava avisar que havia dois lugares (justamente ao nosso lado). O "marujo" avisou que havia os dois lugares e ela sentou-se. Fui clara? Sentou-se, sem dizer oi, nem obrigado, nem licença, nem perguntar se havia gente. Sentou-se-se-se. E gritou pro "marujo" para que pegasse "um daqueles" apontando para os coletes salva-vidas.

O rapaz entregou-lhe o colete e ela depositou o mesmo no chão, embaixo de sua cadeira. O rapaz avisou-lhe que se fosse colocar o colete no chão, ele teria que guardá-lo. Ou ela vestia, ou segurava no colo. Agora imaginem a situação. Família (eu, Marido e Baby) ao lado de uma senhora que queria ler um livro, segurar o colete e passear pelo barco! O pobre do marido dela (que já estava carregando a mochila) acabou tendo que carregar o colete durante toda a viagem.

Chegada em Morro de São Paulo, confusão de guias, carregadores (táxi) oferecendo todos os tipos de serviço: carregam mala, criança, oferecem pousadas, passeios... tudo. Não conseguimos escapar de um que acabou nos levando para uma pousada legal. Simples, barata, simpática e atendimento muito bom.

Nossa rotina era praticamente praia-almoço-descanso-passeio pela cidade. Baby estava que nem pinto no lixo. Livre, leve, solto. Tranquilo. Tanto que uma certa manhã, passeando pela Segunda Praia, um rapaz veio oferecer-nos para sentar nas barraquinhas dele, que não cobrava prara sentar (sim, tem disso R$ 10,00 pra sentar na barraquinha) e tinha um peixe frito pra duas pessoas de R$ 30,00, blábláblá. O rapaz era muito simpático e enquanto conversávamos com ele, Baby embicou-se para uma das espreguiçadeiras e bom... decidiu que ficaríamos por ali mesmo. Mas foi bacana. Tanto que voltamos novamente.

Ele também fez amizade com o Mosquito. Garçom do restaurante Tia Dadai, onde íamos jantar todas as noites. Mosquito insistia em dizer que Baby estava de regime e que não iria comer. Também queria pegar as motos dele. E no dia que Baby estava mais enjoado, deu-lhe uma bronca (obrigada, Mosquito!). Muito simpático.

Ah! Lembrei. Só ia contar esculhambações né? Foi mal.
Deitada na espreguiçadeira na Segunda Praia, passa um sujeito vendendo bijuterias. Claro que eu teria comprado o estoque todo, mas estávamos com orçamento curto (sigh). O sujeito era engraçado: "Se levar R$ 10,00 ganha uma passagem!... é... de jegue até Fortaleza! É de Primeira Classe... o jegue-leito tem ar condicionado, sombrinha, água de coco, banheiro. A minha irmã foi e até hoje não voltou. É porque gostou de lá".

O povo baiano é muito engraçado.
Mas não acabou ainda.
Aguardem os próximos capítulos com mais esculhambações baianas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Misunderstandings Cotidianos

Marido levou meu carro pra oficina ontem.
Consequentemente fiquei com o carro dele.
A oficina à qual Marido levou meu carro fica próxima à casa/trabalho da mãe dele.

Hoje, após deixar Baby na escola, verifiquei que havia um par de óculos escuros femininos caídos atrás do banco do motorista. Imediatamente associei os óculos à minha sogra e já que estava muito claro, coloquei na cara imediatamente pensando "ninguém vai notar".

Chegando à Senzala, liguei para casa e, dentre outras coisas, perguntei:
- Quem andou no meu carro ontem?
- Ninguém... só os caras que eu dei carona ontem... te falei!
- Mas quem eram os caras?
- O vizinho e o irmão dele.

Preocupação... cabeça coçando...
-
Sei... nem tua mãe????
- Não!!! Por quê?

Indignação apontando:
- Porque tinha um par de óculos femininos dentro do carro!!!!!
- Óculos de sol??? São meus!
- Eram. Já que são óculos de sol de mulher, acabei de dar balão neles. Te vira.
- Como é?
- Isso mesmo... São óculos de mulher. Eu preciso de óculos de sol. Dei balão.
- Quer dizer que de qualquer jeito eu estaria ferrado. Se fossem de outra mulher mesmo, seria divórcio. Como são meus, eu fico sem né?
- É. Além do mais, você já tem um. Te vira.




segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Aniversário

Sou uma pessoa que adora o próprio aniversáro.
Se eu pudesse faria um festão de 3 dias cada ano.
Este ano fiz uma feijoada. Convidei metade da cidade.
Metade das pessoas que eu chamei foram.
O que deu um total de quase 50 pessoas.

Não sobrou feijoada,
eu bebi e acordei de ressaca
a casa estava uma zona
sobrou cerveja
e eu sou a pessoa mais feliz do mundo.

É issaí.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Toque de Midas

Minha dor nas costas piorou um pouco essa noite. Amanheci toda entrevada.
Marido pegou pomadinha mágica e fez massagenzinha.
Melhorou!!!!!

Segue conversa pelo msn:

Damine diz:
A dor passou. Acho que é só à noite e quando eu acordo.

Marido diz:
teve o toque de midas tb, esqueceu?
MIDAS - Marido Invation on Damine Assistem System
Ou melhor: MIDAS - MARIDO INOVATIONS ON DAMINE ASSISTENCE SYSTEMS

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Médico

Parte 1 - Medicina Tradicional

Não disse que eu sou uma Coroa Enxuta? Pois então... os sinais da idade aliados ao sedentarismo, comida e bebida desregrada começaram a dar sinais. Ultimamente venho sentido umas dores esquisitas nas costas, na base da coluna. Bem ali na divisa do bumbum com a voltinha das costas. Do lado direito.

A dor sempre esteve por ali e eu dava um jeitinho. Alongava daqui, espreguiçava dali ela ia e voltava. Mas semana passada a bendita disse que veio para ficar. Quis instalar-se no meu lindo corpinho rechonchudo balzaquiano. Era uma dor dos infernos. Horrível. Eu mal podia me mexer. Então fiz o inevitável: fui ao médico. Emergência. Como podia ser qualquer coisa, desde coluna até ovário (a dor era não-identificada), escolhi a opção "Clínica Geral". No meu tempo (afinal, eu sou uma coroa enxuta... quer dizer, nem tão enxuta, como prova este post) o Clínico Geral, como o próprio nome diz, iria dar uma olhada GERAL e encaminhar pro especialista.

Na minha época era assim. Hoje a ordem é livrar-se do paciente o mais rápido possível. Se ele sente dor, dê-lhe um analgésico. O plantonista que me atendeu, novinho, muito simpático, deu uma examinada geral e concluiu que poderia ser "rins". Passou exames de sangue e urina. Fofo. Só que o diabo do exame demorava duas horas pra ficar pronto. Então fui pra casa.

Por meio da maravilha que se chama internet, verifiquei que os exames não acusaram qualquer alteração. Decidi então que iria voltar só no dia seguinte, já que eram mais de 19h e eu estava sentindo muita dor.

Voltei no dia seguinte antes do trabalho. A médica me atendeu disse que não era problema de rins e nem infecção urinária. Mas mesmo assim receitou-me dois remedinhos utilizados para tratamento de infecção urinária. (!!!) Tomei. Primeiro porque a explicação que ela me deu foi convincente. Disse que eu precisava limpar o sitema urinário e que o segundo remédio era pra aliviar a dor. Ela também disse que eu precisaria tomá-los durante dois dias (e não os quatro dias usuais) e beber muita água.

A dor aparentemente passou. Mas depois voltou com força total. E eu voltei ao hospital, mas dessa vez, fui ao ortopedista. Mas, previnida, marquei hora com o acumpunturista Dr. China. O ortopedista me olhou com cara de pouco caso, mandou-me virar de lado, abaixar um pouco e me mandou pro Raio X. Nem deixou que eu falasse quais foram os remédios receitados pela médica anterior. Depois olhou o Raio X e constatou que eu não tenho nada. Anotou o nome de um remédio num receituário, preencheu um requerimento pra fisioterapia e disse:

- Pode ser que seja um músculo inflamado. Atenção para o "pode ser" no início da frase.

Pensei que ele fosse dar um analgésico, mas... era um anti-inflamatório! Recuso-me. Eu já havia tomado um relaxante-muscular-anti-inflamatório-analgésico uma semana antes! Bom, eu já tinha hora marcada com Dr. China... ignorei solenemente o remédio halopata.

Parte 2 - Medicina alternativa

Na hora marcada, compareci ao consultório de Dr. China, o acumpunturista da família. Muito solícito, mandou que eu me deitasse na maca. Aplicou as agulhas enquanto perguntava pela família:

- Como está papai seu? E irmã? E tia? E irmão? Irmão tá bom? Agola tá bom né? Muito viajando?

Respondi às perguntas e declarei que ele não me conhecia porque eu quase nunca ficava doente. Quase não tinha problema. Ledo engano.

- Senhola tem poloblema né? (MEDO) Senhola tem músculo, esse lado muito. Otolo lado pouco. Pequeno.

Traduzindo: meu músculo do lado esquerdo é mais desenvolvido que o do lado direito.

- Agola descansa pouquinho. Muito tensa, cansada.

Quase dormi na tal mesa! Relaxei sim. Relaxadinha, relaxadinha...
Meia hora depois Dr. China voltou:

- Descansada? Você filha plimeila? É? Malido também vem aqui né? Malido tinha dor nelvo ciático né? Como está Malido? Bem? Não teve mais ploblema?

E dá-lhe massagem...

- Dói aqui né? ó... músculo muito pequeno. Ôtolo lado músculo muito! Ôooo Lado esquerdo, músculo forte. Lado dileito, músculo caído!

Tá... coroa, nem tão enxuta... mas flácida não né? Coisa horrorosa!

- Plonto. Cabô. Não esquece agulhas. Plóxima vez tlás agulhas.
- Preciso voltar?
- É. Sente dor, volta né?
- Só quando sentir dor?
- Ha! Senhola vai voltar muuuuiiiitooo. (MEDO) Ó. Marcar quinta-feila tá? Pode quinta-feila?
- Tá. Alguma coisa que eu posso fazer? Exercício... Tem que ficar de repouso?
- Senhola correr pla tlás.
- QUÊ?
- Cole pla tlás exercita músculo. Mais cole, mais músculo fica forte, né?

Então tá né?
Alguma dúvida a respeito de quem eu vou procurar? Se volto no Dr. China? CLARO QUE SIM!
Muito mais divertido, muito mais instrutivo, muito mais esclarecedor, muito mais aconchegante, muito mais prazeiroso, muito mais tranquilo, muito mais relaxante e o melhor: há três dias não sinto dor!

Ah! E vou correr de costas sim. Não sou doida! Tudo pra acabar com essa dor dos infernos!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Considerações

Marido tá me perturbando pra corregir um errinho básico.
CJ não é o único sobrevivente da última formação, ainda tem o Marky, baterista.
Da primeira formação morreram três: Johnny, Joey e Dee Dee.
Mas é uma confusão tão grande que vou colocar aqui a cronologia.

Joey (vocal): 1974-1996 R.I.P. 2001
Johnny (guitarras): 1974-1996 R.I.P. 2004
Dee Dee (baixo): 1974-1989 R.I.P. 2000
Tommy (batera): 1974-1978. Ele nem era baterista. Entrou de gaiato. Mas em 78 decidiu que seria melhor aproveitado sendo produtor da banda.
Marky (batera): 1978-1983. Mas depois voltou de 1983-1987.
Richie (batera): 1983-1987. Aí se engraçou com uma milionária e sumiu!
Elvis (batera): 1987. Na verdade, se chamava Clem Burke e era o baterista do Blondie. Os estilos eram muito diferentes e ele não ficou muito tempo. Logo Marky voltou.
C.J. (baixo): 1989-1996

Fonte: Wikipedia, claro... a fonte dos preguiçosos (brincadeirinha!!!!)

Aliás, lendo a Wikipedia, fica difícil dizer como os Ramones fizeram sucesso. Basicamente, eles não sabiam tocar, eram todos drogados e não tinham muita coordenação motora. Mas fizeram músicas boas, simples e acusticamente agradáveis.

Nos primeiros ensaios John tocava a guitarra e Douglas (Dee Dee) tocava o baixo e cantava. Tentaram tocar músicas de outras bandas, mas não conseguiram. Então decidiram escrever suas próprias músicas.

O conhecimento musical dos Ramones era limitado. Dee Dee tinha dificuldade para tocar baixo e cantar ao mesmo tempo, assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo.

A banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey, e que iriam procurar um novo baterista. Foram feitos diversos testes num estúdio onde trabalhava um velho amigo dos integrantes da banda, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi pegava as baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da banda, e como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones seria o próprio Erdelyi.

Entenderam como se faz uma banda?
1. Junte-se com dois amigos que tenham um instrumento. Não precisa saber tocar, basta que sejam diferentes (um baixo, uma bateria e uma guitarra).
2. Se vocês não conseguirem tocar nenhuma música existente, não se preocupe. Criem suas próprias músicas! Olha que legal!!!! Observe que elas não podem ser muito longas (máximo dois minutos), nem muito complexas (máximo 3 acordes), as letras devem ser simples e fáceis de memorizar (3 frases e um refrão está ótimo). Assim fica fácil de memorizar, tocar e fazer coreografias no palco (bater cabeça, bater o pé ou só gingar o corpo pra lá e pra cá).
3. Caso tenham dificuldade em fazer duas coisas ao mesmo tempo (cantar e tocar, bater a cabeça e tocar, pular e tocar, sorrir e cantar), não tem problema. Contratem mais um. Não importa em qual posição. Se ele não souber tocar nada, pode cantar... e vice-versa. Podem também trocar de lugar (o baterista vira vocal, o produtor vira baterista, o vocal vira baixista, o guitarrista vira produtor... a gosto).

Pronto! Sucesso garantido!

P.S. Antes que me crucifiquem, devo declarar que gosto muito dos Ramones e que eles fazem parte da minha formação musical. Mas que foi um milagre eles conseguirem fazer música que preste, ah isso foi.