quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Nem sei como chamar isso...

Ontem fui às compras.
Estava passando as mercadorias no caixa quando avisto uma sujeita, com uns 3 itens no carrinho, zanzando feito barata tonta pelo supermercado... ao que uma senhora em outra fila indicou o caixa-rápido para a Sujeita.

Ao que ela respondeu:
"Mas lá só pode 1 ou 2. No meu carrinho tem 3!".

Incomodada com aquele vai-não-vai, repliquei:
"Lá passam até 10 itens, pode ir".

Sujeita:
"Mas tá escrito ó: 1, 2..."
e a ficha caiu:
"Ah... é o número do caixa..."

enfim...
o pior, é que ela estava usando uma blusinha de coração. E eu tenho uma igual!
Não sei porque... acho que nunca mais vou conseguir vestir a blusinha de coração.

Esculhambados pero no mucho

Marido está fazendo curso de espanhol... Tão bonitinho!
E está levando muito a sério! Se esforçando bastante... Tão bonitinho!
Uma das lições de casa era escrever uma História de Amor. Marido escreveu a nossa história... Tão bonitinho!

A professora gostou, elogiou e disse que a história vai ser apresentada...
Estou tão orgulhosa!
Segue a história vencedora do Prêmio Nobel de Literatura!


(P.S. Tão bonitinho!)


UNA HISTORIA DE AMOR
by Marido

En la universidad conocí a dos hermanosy pronto me torné amigo de ellos.

Una vez hubo una fiesta en la casa de ellos para los cumpleaños. En ese día conocí el amor de mi vida: su hermana mayor, Damine.

Yo no sé si Damine tuvo una buena impresión mía en ese día porqué me emborraché y acabé haciendo unas tonterías que son otra historia...

Pues pasó que dos años después yo hice mi fiesta de cumpleaños en la casa de mis amigos y su hermana. En ese día yo la besé por la primera vez.

Quedamos juntos solo unos tres meses y después terminamos. Los cinco años siguientes nosotros fuimos amigos y confidentes de nuestros problemas sentimentales, cada uno con una pareja diferente.

Hasta el día que descubrimos que nadie podría rellenar nuestras vidas sino que nosotros.

Empezamos el noviazgo nuevamente hace unos cuatro años atrás y desde entonces hicimos muchos viajes, salimos de copas hasta las tantas, peleamos por poca cosa, o sea, nos casamos.

El año pasado cambié de empleo y con unos ahorros compré una casa pequeña, donde vivimos muy contentos hoy con nuestro Baby de un año y medio y unos perritos que viven escapando, desde allí, por debajo de la alambrada!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Esculhambação pouca é bobagem

"Irmãos são seres enviados por Deus para te lembrar que a vida não é tão bela quanto teus pais dizem que é".
Por eu mesma.

Sempre tive facilidade pra emagrecer, fato que me fez relaxar por demais nos quesitos exercício físico e contenção alimentar. Mas uma hora tive que cair "em cima de mim mesma" e constatar a dura realidade: engordei.

Comentava eu com Irmã a respeito dos quilos adquiridos pós-parto e que nunca quiseram me abandonar:

Damine:
Aiai... Odeio fazer exercícios e regime, mas acho que agora não tem mais jeito. Minhas calças não me servem mais.

Irmã:
afff Vc num tá gorda!

Damine:
Tô sim... barriguda ainda por cima. Tô perdendo a barriga pra dentro dos bolsos.

Irmã:
Tá ficando flácida... normal... ginastica arruma isso.

Damine:
FLÁCIDA???? Aiai... mais essa.

É senhores... não basta esculhambar. Tem que esculhambar "di cum força".

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Esculhambação Televisiva

Brasil ganhou! ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ

O duro foi ter que aguentar o Galvão Bueno.
Aliás, me pergunto. Existe algum órgão que responsabilisa jornalistas?
É, porque médico pode ser processado por erro médico, advogado também pode responder processo se não se comportar direitinho, engenheiros, arquitetos, todo mundo. Mas e jornalista? Eles podem falar o que quiserem mesmo, e não tem problema nenhum?

Exemplo: Galvão Bueno afirmou que o jogo estava acontecendo na cidade mais importante do Distrito Federal (o Gama). Essa frase consegue ser tão irresponsável quanto mentirosa. Em se querendo excetuar Brasília, capital não só do DF, mas também da República, ainda existe Taguatinga que é tão ou mais importante que o Gama em termos econômicos, Sobradinho, Ceilândia, Guará...

Essa foi apenas uma das besteiras proferidas irresponsavelmente por nosso amigo. Existem mais, talvez mais graves. Isso é só um! Também existem outros tantos repórteres, jornalistas e afins despreparados, que não só distorcem o que foi dito como também parecem inventar informações. Eles até podem publicar erratas ou pedidos de desculpas mas punição mesmo? Só se ofender, caluniar alguém.

A mídia é tão poderosa, tão importante que deveria haver mais responsabilidade na divulgação de informações. Mesmo porque isso pode causar problemas, digamos, educacionais até.

Existem bons jornalistas sim. Alguns de suma importância, inteligentes, responsáveis, etc. Mas me pergunto: Existe algum órgão responsável por punir "erros jornalísticos"? E se existe, por que não funciona?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Porquinho na lama

Agora temos sofás. Chegaram sábado. Lindos! Um de 3 e outro de 2 lugares. Mas apertando, cabem 4 e 3. Enfim... chegaram sábado.

Eu estava atarefada ajeitando a casa e Marido e Baby estavam no quintal. Sol de rachar o côco, um calor de Ceará. Baby estava a paisana: cueca, camisetinha e sandália. Para se ter uma idéia do estado que ele fica quando brinca no quintal, às vezes é difícil diferenciar quem é criança e quem é cachorro.

Antes de colocá-lo na banheirinha pra dar banho, é necessário uma ducha prévia pra tirar o grosso. Com bucha, caco de telha, sabão de barra... Senão fica até impossível encontrar o sabonete dentro da banheira se por acaso escorregar.

Pois bem... ao ver o caminhão da entrega, Marido dirigiu-se ao portão com nosso rebento no colo. Um dos entregadores olhou de cima a baixo para o pequeno desbravador e proferiu as seguintes palavras:

- Gosta de uma terra , macho?! Tá ceeeeerto...

Precisa dizer mais alguma coisa?

Uma raiz bem quadrada

Pessoas são estranhas. Pessoas precisam de aprovação, conselhos, consolo, carinho, cuidado. Mas pessoas também tem momentos em que não precisam de nada disso. Não suportam nada disso. Pessoas querem ficar sozinhas, sem encheção de saco. Pessoas querem cuidar de quem gostam. Pessoas gostam de ver seus amados bonitos, saudáveis, felizes. Pessoas gostam que seus amados recebam elogios. Pessoas gostam de aconselhar, cuidar.

E quando o desejo de cuidar se choca com o desejo de não ser cuidado, naquele momento, naquele instante. Como lidar com isso? Como adivinhar que a pessoa não quer ser cuidada naquele momento? E como dizer: "não quero ser cuidado hoje?"

Complicado. Muito complicado.

Dia de Fúria

Tudo bem que o trânsito da minha belíssima cidade, patrimônio da humanidade, está esculhambado. Mas todo mundo tem direito a um dia de fúria.

Pois bem... saindo da farmácia Mata Mais, havia um carro vermelho parado em fila dupla atrapalhando a saída do meu carro, trancando parcialmente.

Buzinei... nada.
Buzinei novamente... nada.
Saí do carro, buzinei... nada.

Então, subi na calçada, manobrei uma, duas vezes, tirei o carro e... deixei um presente para o motorista gente-boa-trancador-de-carro-alheio: saquei de um batom VER-ME-LHO da cor do carro dele(a). Daqueles bem brega mesmo que a gente nem sabe porque carrega na bolsa. E rabisquei o vidro todinho.

Havia muitas testemunhas, mas acho que ninguém anotou minha placa. Aliás, eu fui até bastante discreta, poucas pessoas perceberam o movimento.

Contei para Irmã, que me deu ótimas sugestões para uma possível próxima vez. Aliás, se não fosse a educação que Mamãe e Papai nos deram, acho que seríamos excelentes vilãs. Nossos planos de vingança mirabolantes dão de 10 a 0 em qualquer novela ou filme.

Seguem as opções para uma próxima vez:
- Batom. Existem várias formas de usar. Deixaremos sempre um batom feio na bolsa: roxo e vermelho são as melhores opções. Pra rabiscar o para-brisa e também o trinco da porta. Assim, quando a pessoa for abrir a porta, ficará com a mão melada. Estou providenciando a compra de um batom 24h.
- Para passar na maçaneta, também serve aqueles sachês de maionese/mostarda/catchup. Maionese é melhor porque é mais gordurosa.
- Podemos também usar as opções acima para passar no limpador de para-brisas. Mas nesse caso, só fará efeito em dia de chuva.

Enfim...
Pensaremos em mais opções. Se o Detran e a Polícia Militar não conseguirem colocar ordem no Trânsito Esculhambado, nós, as Irmãs Vingança, conseguiremos. Cer-te-za.

Saúde Esculhambada

Fui à farmácia comprar medicamentos para Irmã que estava morrendo de gripe.
Ela foi bastante específica na lista:
- Aspirina com vitamina C
- Chá Vicky
- Amigdalin

Na farmácia Mata Mais não tinha a tal Aspirina com vitamina C. Mas o farmacêutico me mostrou um outro pacote de aspirina dizendo: "tem essa aqui". Peguei o pacotinho, sem nem olhar direito já que estava escrito "Aspirina" e "Ácido Acetil Salicílico", mais um pacote de Vitaminas C (pague 3, leve 2).

Quando fui pagar, com o cartão de débito, o caixa me informou: "Não autorizado". Tentamos outra vez e novamente a mensagem: "Não autorizado". Comecei a ficar preocupada, já que eu tinha CER-TE-ZA que tinha dinheiro na conta. Tudo bem, paguei com cartão de crédito e fui embora.

No caminho, passei num caixa eletrônico pra ver o que estava acontecendo... Tudo normal. O dinheiro estava lá. O que me fez pensar que o atendende da farmácia Mata Mais era novato ou ... Tudo bem, acontece. Detalhe que depois disso já fiz compras 2 vezes com o mesmo cartão sem problema nenhum!

Chegando em casa, abrimos o pacotinho e tivemos pequenos estranhamentos. Primeiro, o nome da Aspirina era "Prevent". Bom... deve ser pra previnir gripe né? Estranho... e não tem vitamina C?
Depois, notamos que a cartela era toda em papel laminado prateado dos dois lados... tipo aquelas do Arcoxia e afins... Não era uma cartela de aspirina normal, plástico transparente de um lado e papel alumínio do outro. Ah! Vai ver que é novidade né? Esse povo faz de tudo pra vender remédio.
Em segundo lugar, a caxinha do remédio tinha uma tarja vermelha onde se lia: "Venda sob prescrição médica".
Por último, resolvi ler a bula. Hábito herdado de Papai e que já me salvou de poucas e boas... inclusive iria salvar Irmã de uma roubada.

A bula dizia algo assim:

Por que este medicamento foi indicado?

Aspirina Prevent é indicada para diminuir o agrupamento das plaquetas, principalmente:
  • Na Angina de peito instável (...)
  • no infarto agudo do miocárdio (!!!!!!!)
  • para redução do risco de novo infarto (...) (!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
  • após cirurgia ou outras intervenções nas artérias (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
  • para evitar a ocorrência de distúrbios transitórios da circulação cerebral e de infarto cerebral após as..... (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
Risos. Muitos risos. Então o farmacêutico havia me vendido um remédio para prevenir ataque cardíaco e derrames mesmo com toda lista de remédios para gripe que eu estava comprando! ESCULHAMBAÇÃO!!!!!
Bom.. aviso a todos os meus amigos: Não comprem na farmácia Mata Mais!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mudança

Então... mudei o lay out do blog.
Ficou bom? Eu gostei.

Outra novidade:
agora tem uma listinha aí no rodapé da página para os "seguidores" do blog.
Muito interessante... assina lá vai! assina!

Em breve colocarei nova foto.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O QUE EU VIM FAZER AQUI?

Já dizia CROM (o Deus do Aço, aquele pelo qual levamos ferro): SE TIVERES QUE TE FODER...TE FODERÁS! Um dos seguidores mais conhecidos da doutrina de CROM foi o DR. Murphy, que andou fazendo umas experiências com fatias de pão com manteiga e filas de banco...mas enfim, vamos ao que interessa.

Patroa estava a fim de fazer um fuá sem motivo lá em residência, ou seja, chamar uns amigos pra comer uma galinhada e no mesmo dia eu tinha combinado com um amigo uma trilha de moto, saindo aqui de casa até uma fazenda de turismo rural do outro lado do morro que temos como vista da nossa varanda. Passeio aparentemente "light", só tendo como complicador a travessia de um pequeno córrego que divide nosso condomínio da referida fazenda. Tanto que garanti que retornaria antes do almoço, lá pelas 13h.

Bom, meu amigo enrolou e só foi aparecer lá em resi umas 10h... mas beleza... é aqui do lado mesmo...lá de casa dá até pra ver a trilha que passaríamos, morro acima... U-hu..vamos nessa! Saímos de residência umas 10h40, e rapidinho chegamos no indigitado córrego que seria cruzado facilmente pelos cavaleiros sobre duas roda, uma vez que o nível da água estava bem baixo já que não chove decentemente há meses na nossa quebrada!

Ok, lá vamos nós... entramos no córrego por uma descida suave e começamos a percorrê-lo, por entre o curso d'água, os leitos de cascalho e os eventuais afloramentos rochosos que apareciam, mas nada muito complicado... até divertido pra falar a verdade... tanto que amigo se empolgou e sentou a mão num trecho raso, mas no caminho dele tinha uma pedra: uma daquelas roliças, não muito grandes mas cheias de lodo, no fundo do rio... caprichosamente colocadas por CROM para fazer girar a roda dos acontecimentos que regem o misterioso universo humano.

Ops, voltando pra realidade... PAF!... amigo caiu dentro do rio...beleza, tombo besta, divertido, riozinho baixo... entretanto uma gota de água de tamanho caralhesimal entrou onde não devia, dentro da complexa engrenagem elétrica da moto de amigo fazendo com que essa relutasse em ligar novamente!

Estava sem relógio mas imagino que ficamos umas duas horas tentando de tudo pra fazer a moto pegar, dando no kick, tentando a partida elétrica (sim, a moto de amigo, tem as duas possibilidades de acionamento), trocando a bateria dele com a da minha moto, fazendo chupeta... enfim... nada de funcionar. Resolvemos então empurrar a moto rio abaixo até o ponto onde sairíamos do outro lado, uma descida suave no barranco da margem oposta, já na tal fazenda, uns 150 metros abaixo.

Apesar de não haver obstáculos, empurrar moto com toda aquela indumentária de trilha, dentro de um córrego é deveras cansativo.

Chegando nesse ponto, precisávamos de uma corda pra rebocar a moto de amigo. Como não tínhamos uma resolvi subir o morro e ir procurar ajuda com outros trilheiros que estavam na área (estava tendo um encontro de trilheiros na tal fazenda, um dos motivos da nossa aventura). Saí à procura e logo falei com uns caras que concordaram em ajudar...foram buscar uma corda e fomos resgatar amigo. Chegando lá, amarraram a moto dele numa das motos e o resto do pessoal ajudou a empurrar...opa! Beleza... pelo menos fora do rio nós estamos.

Como tinha mais gente pra ajudar, ou seja, fazer força no tal do kick start (o que sinceramente é uma das tarefas mais árduas no trail, dependendo do local onde vc deixou a moto morrer!), conseguiram fazer a moto pegar... maravilha! Agora começa a diversão... vamos nessa!

Subimos o morro e quando chegamos no topo, o pessoal ficou parado. Eu então apontei a direção de onde tínhamos passado e comecei a descer do outro lado... mas logo olhei pra traz e não vi ninguém. Voltei e percebi que os outros motocas tinham ido pro outro lado pra passar em outras trilhas, imaginando que amigo estava com eles. Fui atrás...segui o grupo por um bom tempo até descobrir que amigo não estava no meio.

Pausa: o que aconteceu? Na verdade, quando amigo chegou no topo do morro a moto morreu de novo...ele me viu indo pra um lado e os demais motocas descendo por outro...e ficou sozinho. Resolveu descer pela mesma trilha que havíamos acabado de passar pra fazer a moto pegar no tranco: NADA! E o pior é que enfiou a bosta da moto numa grota meio íngreme. Deixou a moto lá e ficou esperando até que alguém aparecesse... como eu estava numa trilha e os demais estavam em outra, cada vez que ele corria pra uma trilha, os outros (ou eu) passávamos pela outra e não conseguia pedir ajuda para ninguém!

Voltando: desci o morro e fui até a sede da fazenda ver se ele não tinha passado por lá... falei com algumas pessoas mas nada de amigo. Então voltei pro início, lá na beira do rio, onde o tinha visto pela última vez... ao voltar encontrei-o, já cansado de tanto correr atrás de motoqueiro, morro acima, morro abaixo.

Ok, vamos rebocar a moto... e você acha que era assim fácil...a buraqueira era tão inclinada que mal avançamos 10 metros morro acima... e a má sorte foi tanta que de tanto forçar a minha moto na tarefa de reboque acabei queimando a embreagem... agora fodeu! DUAS MOTOS QUEBRADAS, NO MEIO DO NADA!

Achamos que os outros trilheiros iriam passar por ali de novo e nos ver mas nada... mais algumas horas de empurra-moto e caminhada com toda indumentária de trilha e sob uma "lua" de 35º C até que passou alguém e eu pedi carona até a sede da fazenda...não tem jeito: VAMOS TER QUE ACIONAR O RESGATE!

A essa altura do campeonato, patroa e os amigos já tinha almoçado e estavam tomando cerva na varanda e tentando imaginar onde estávamos. Quando liguei, ela ficou aliviada e falou: "Bom, agora que sei que vocês estão bem, vou beber!".

Dois outros amigos foram lá na fazenda nos resgatar com uma pick-up e pra completar, amigo (o da moto quebrada e também dono da pick-up) bateu em outro carro ao tentar uma ultrapassagem "temerária", numa curva, chão de cascalho meio molhado de chuva, com duas motos e um mané (no caso eu) na carroceria, porque a lotação interna tinha se esgotado!

Balanço: saímos 10h40 e chegamos 17h40, ou seja 7 horas de sofrimento, sem comida e a água que levamos acabou lá pelas 14h. A fadiga física não preciso nem comentar. Lá em casa alguns amigos já tinham até ido embora, ou seja, perdi o evento que patroa organizou! Preju para amigo de R$2.700,00 do conserto do carro batido e vai saber quanto mais pela bosta da moto que bebeu água e para mim de R$240,00 pelo jogo de embreagem novo e mais um tanto de uma caixa de ferramentas que eu acabei perdendo por lá. E o gran finale: pra complicar eu estava fazendo um tratamento e não podia beber... o que me faz remeter ao início:O QUE EU VIM FAZER AQUI?

ass: MARIDO.

Em tempo: como já tinha passado da hora de tomar o remédio, resolvi chutar o balde: tomei uma cerva!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pensamentos esculhambados

Assistindo ao filme de ontem, ocorreu-me que toda garota tem uma amiga assim, meio louca.
Andei pensando nas minhas amigas e conclui que nenhuma delas se encaixa no perfil.

Será que...
... por acaso...
... a doida sou eu?

Filme

Marido e eu estamos com sérios problemas. Ambos adoramos filmes, mas estou sensível demais. Não consigo assistir filmes mais pesados que Procurando Nemo... tá, forcei a barra. Mas certos filmes mexem comigo a ponto de alterar meu humor, ter pesadelos e até mesmo mergulhar numa melancolia ou depressão leves.ele não é muito adepto de comédias româniticas e filmes mamão com açúcar. A gente faz uma forcinha: eu assito filmes como Batman e Almas Gêmeas e ele, P.S. Eu Te Amo e Separados pelo Casamento.

Todos os filmes citados acima são muito bons, cada um dentro do seu estilo, e ambos gostamos de assistir. Só que,mesmo gostando do filme, eu somatizo tudo!

Ontem eu acertei em cheio. Escolhi um filme light. Comédia. Nem pode ser classificado como comédia-romântica, é comédia só. Nada de clichês de amor ou romantismo, muito pelo contrário. Leve, divertido... pra assistir comendo pipoca com a família.


Jogos de Amor em Las Vegas - What happens in Vegas, com Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Queen Latifah, Lake Bell, Krysten Ritter, Zach Galifianakis, Dennis Farina, Rob Corddry, Michelle Krusiec, Cheryl Cosenza, Maddie Corman, Jason Sudeikis, Delia Sheppard, Michael Harkins. Dirigido por Tom Vaughan.

A história não é nada demais... ela foi chutada pelo noivo e ele demitido. Resolvem afogar as mágoas em Las Vegas e se encontram por acaso. Passam uma noite de loucuras e acordam casados. Só que desfazer o casamento não vai ser tão fácil assim, já que ele ganha uma bolada numa máquina caça-níqueis com a moeda que era dela. O juiz, cansado dos dois, os obriga a ficarem casados pelo menos seis meses e a fazerem tudo para que o relacionamento dê certo.


Falta de educação ou falta de classe?

Minha carteira de motorista venceu dia 4 de novembro. Eu comecei todo o processo de renovação cerca de duas semanas antes. Quero dizer, o processo de pedir informação, porque no total foram cinco informações diferentes que recebi.

Enfim, são coisas que acontecem e, no final, não atrapalharam tanto minha vida e acho que no fundo no fundo, ninguém é culpado. Apenas a Clínica que não tem informações completas a respeito de todo o processo.

No final, minha carteira, mesmo vencida continuou comigo e tem validade até um mês depois de vencida (conforme a primeira informação que recebi) e já resolvi todas as pendências. A greve do Detran já acabou e espero receber minha nova permissão até o final da semana que vem.

Mas o post não é sobre isso. É sobre uma cena deveras... hum... como expressarei... constrangedora? É... acho que constrangedor é o termo certo. Bem, uma cena deveras constrangedora que presenciei quando finalmente consegui fazer o exame para a renovação da supra-citada CNH.

Enquanto aguardava que a atendente preenchesse meus dados no computador e verificasse a regularidade da minha situação junto ao sistema, notei que havia um senhor (com jeito de dono da Clínica) que conversava de maneira nada discreta ao telefone. Ora, sendo um local de atendimento ao público, creio eu que ligações mais restritas deveriam ser tratadas em sala a parte, perfeitamente possível com uma reordenação do espaço do escritório. Enfim... não sou desinger de interiores e já estou fugindo ao assunto novamente.

O digníssimo senhor conversava com alguém que prestava serviço ou trabalhava com ele em outro local. Ele falava a respeito de confiança, credibilidade e honestidade, que aparentemente ele tinha e a pessoa do outro lado não. Dizia que a referida pessoa havia entrado no computador dele e pego dados pessoais pra usar contra ele e concluiu dizendo que gostaria de falar com a esposa dele.

E aí ouvi o seguinte exemplo de bons modos. O sujeito diz pra sua esposa o seguinte (sem bom dia, oi querida, nada...):
- Demite essa bosta. Já que ela quer ir embora hoje, manda ela embora hoje. Diz quanto é que fica que eu te dou o dinheiro. Quando eu chegar em casa não quero ver a cara dessa pessoa.

E eu pergunto...
Isso é falta de educação ou falta de classe? Sim, porque tratar de assuntos pessoais na frente de todos é falta de classe. Falar palavrão (ou se referir a outrem assim) é falta de educação. Fazer isso tudo na frente dos teus clientes é falta de... tato? classe?

Só sei que me deu uma vontade imensa de dizer ao digníssimo senhor, que os clientes da Clínica (e até mesmo os funcionários) não são obrigados a saber dos problemas pessoais dele ou do modo que ele trata seus empregados. Que eu não sou obrigada a ouvir coisas desagradáveis em um local que me está prestando um serviço e por conseguinte eu estou pagando. E que estava pensando seriamente em não mais voltar àquela clínica.

Mas suspirei fundo. Afinal, só precisarei pisar de novo naquele ambiente daqui a quatro anos. E ele não vai estar nem aí para o meu boicote já que existem muitas outras pessoas que vão fazer o mesmo exame. Além do mais, o doutor que me atendeu foi muito simpático e atencioso.

Tem horas que sinto vergonha de mim mesma, mas estou cansada de brigar.

domingo, 9 de novembro de 2008

Ressaca

Quer coisa mais esculhambada que isso?
Não existe.

A gente se sente podre. Pior do que quando está doente. E a raiva ainda é maior porque, na verdade, a culpa é... nossa!
Claro. Quem mandou beber! Agora aguenta.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

ERRATA

É uma esculhambação mesmo!
Mulher de geólogo, irmã de geólogo, filha de geóloga, cunhada de geóloga... cometendo um erro CRASSO desses!

Marido chamou a atenção:
(ipsis literis: "...assim a Sra. me mata de vergonha... ah não meu bem, filha, irmã, mulher de geólogos...")

e eu venho humildemente pedir desculpas pelo erro grosseiro cometido na postagem "Férias????" de 1° de novembro. Aonde se lê: "É... da Escala Richter.... aquela que determina a idade dos terremotos", por favor, leia-se magnitude dos mesmos. Eu iria colocar intensidade, mas Marido explicou que intensidade é medida por outra escala, a de Mercalli. Raiz Quadrada tb é cultura.

Marido sugeriu que Baby fosse diminuído à Ponto 4:
"na verdade Baby pode ser classificado como de Magnitude entre 4,0 e 4,9: Ligeiro 4,0-4,9 Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns."

Erro corrigido, apelido modificado... voltemos a curtir minhas merecidas férias.

sábado, 1 de novembro de 2008

Esculhambação Financeira

Segunda-feira, 27, seria dia de pagamento.
Como não poderia estar in loco para receber o pagode, pedi gentilmente para que depositassem minha fortuna na minha conta-corrente.

Terça-feira, 28, despreocupadamente, 16h ao abastecer o carro, passei o cartão e a transação não foi autorizada... a grana ainda não tinha entrado na conta.

Quarta-feira, 29, começou a preocupação... nada de dinheiro. Mas já estava tarde para ligar, então esperei (im)pacientemente pelo dia 30.

Quinta-feira, 30, liguei logo cedo: "Cadê minha grana?" (claro que bem mais educada que isso). Fui informada que a fortuna foi depositada dia 28 pela manhã.
Fiquei em estado de choque. Pensei nas piores coisas: depositaram na conta errada, minha conta foi bloqueada, um laranja roubou meu salário, a crise do dólar chegou na minha conta corrente!!!

Respirei fundo e pedi para que ela olhasse no comprovante, se tinha meu nome escrito. Tinha.
Bom... menos mal. Com o comprovante em mãos, posso brigar com o banco. Liguei para o banco, mas eles precisavam de vários dados do boleto. Ligo novamente para a Senzala e segue-se o seguinte diálogo:

- Preciso dos dados do comprovante.
- Quais?
- Não sei... um monte! Faz assim, vai dizendo tudo que tá escrito aí.
- Banco Tal, dia Tal, hora Tal, Ouvidoria número 08003178381, número 0983712348711234710293, Depósito em conta poupança....
- Para tudo!!!! Depósito onde?
- Depósito em conta poupança número...

Agora me digam. Não é muita esculhambação o motorista depositar o cheque na minha CONTA POUPANÇA ao invés de na CONTA CORRENTE? É sim... muita esculhambação.

Ferias????

Baby acabou de receber uma alcunha bastante carinhosa.
Foi dado pela Mamãe aqui após uma semana em casa, num calor de mais de 35°C à sombra, correndo atrás de moleque de 1 ano pelo quintal, fechando torneira aberta, impedindo de comer ração e subir na mesa com tampo de vidro, dentre outras peripécias.

Devo salientar que Baby é bastante tranquilo comparado com a maioria dos meninos de 1 ano que conheço. Mas creio que o calor o deixou um tanto... tectônico de placas.

Dessa forma, Baby foi apelidado de "Ponto 5".
É... da Escala Richter.... aquela que determina a idade dos terremotos.