sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Achei

Foi aqui ó:
Remédios Caseiros

Médico 3

Então... querem saber o resultado do meu tratamento alternativo para perebas?

Diminuiu bastante. Quase sumiu.
Então finalmente chegou o dia de ir ao dermatologista.
Sabem o que ele disse?

Disse que não poderia saber o que era sem ver o problema (ou seja, as perebas). E que eu deveria consultar um Alergologista para fazer aquele testezinho... pra saber SE era alergia e a quê.

Bom... saí do consultório e continuei tomando meu banhozinho com chá de folha de mandioca.

E o que aconteceu???
Sarou. Finito. Não tenho mais nada.

Sou uma pessoa de pele limpa novamente.
Estou feliz.


P.S. Preciso encontrar o blog de onde tirei essa receita milagrosa. E posto aqui.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Nos braços de Morfeu

Marido fala dormindo. E Baby vai pro mesmo caminho. Só que Marido não só fala dormindo como quer me fazer crer que está acordado. Às vezes me engana... seguem duas conversas recentes.

Avariando - Parte 1:
Ele já estava dormindo quando fui me deitar.

- Amor, você conseguiu pegar a multa?
- Que multa?
- A multa...
- Ué... não sei que multa é essa...
- No quintal. Tinha alguma multa no quintal?
- Ôxi!!!!!!
- Amor, isso tudo aqui era área do Jardim Botânico 1... 2... 5... e aí a mulher, você sabe como é né? Então... se ela encrencar, a gente tem que saber. Por isso eu quero saber se tinha multa no quintal!

(Ah... entendi... tá variando. Vou encerrar a conversa bem rapidinho)
- Não tinha multa nenhuma não.
- Por isso que eu gosto de você. Curta e grossa.
- Hein?

 Avariando - Parte 2:
Novamente fui deitar-me depois de Marido. Ele me abraçou e disse:

- E aí, amor... comeu o bolo?
- Bolo? 
E fazendo cafuné...

- O bolo, com glacê. Conseguiu?
- Olha... Como eu não sei se você está falando sério ou avariando, nem vou responder.

Daí ele levanta-se súbito falando:
- Também! Tá toda escancarada!

MEDO! Felizmente não era comigo. Ele achou que a janela estivesse aberta e correu para fechar. Claro que a janela estava fechada e ele caiu na gargalhada.
Ufa.

Surreais

Eu adoro Brasília e não gosto quando falam que em Bsb só tem corrupto. Na verdade, o que acontece no Congresso é que vem corrupto de todos os lugares do Brasil.

Entretanto, como em todo o território nacional, aqui também tem os safados. Só que as histórias que acontecem aqui são mais surreais que no resto do mundo.

Hoje o Correio Braziliense divulgou uma notícia que "seria cômica se não fosse trágica".

Um advogado de 62 anos foi preso em flagrante, nesta terça-feira (26/1), no Guará enquanto cercava uma área pública anexa ao Parque Ecológico Ezequias Heringer. Pra quem não conhece o Guará, é uma cidade satélite (Brasília não tem subúrbio) povoada por pessoas de classe média, geralmente, de onde vem Marido. Também é conhecida pelo bairrismo apego da população que foi criada no local pela sua cidade.

Até então, o sujeito estava praticando um crime, mas não seria digno de figurar nesse blog esculhambado. Mas a notícia não para por aí. O sujeito esetava usando postes e alambrados do próprio parque (frise-se) DO PRÓPRIO PARQUE para cercar a "sua" propriedade. Tá... não basta cercar uma área pública, numa área de preservação ambiental. Também tem que economizar na cerca, oras bolas.

Obviamente o camarada não possuia nenhum documento que comprovava a propriedade do terreno e foi levado para a Delegacia de Polícia. A criatura vai responder por dano ao patrimônio público, invasão de área pública e crime ambiental. Esse último porque o digníssimo degradou o parque passando um TRATOR num ALAGADO que é considerado Área de Proteção Permanente. Pergunto: ele queria construir o quê num alagado? Palafitas?

E agora vem a melhor parte: é a quinta vez que o cidadão é flagrado cometendo crimes na área do parque. Não. Você não leu errado: QUINTA VEZ. Desde 2005 ele tenta grilar terrenos no parque. Ano passado ele cercou uma área de um riacho e colocou gado dentro.

Quer esculhambação maior? O cara tenta grilar terrenos desde 2005, já foi flagrado 5 vezes, passou um trator no meio de um alagado, antes disso já havia colocado gado na beira do riacho e por fim, arranca mais de 200 m da cerca do próprio parque, que é fixada com concreto e simplesmente coloca mais pra cima.

Assim tá fácil né?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Pequenos prazeres

Há alguns dias estou com vontade de tomar caipifruta.
Mas não tinha vodka em casa.

Ontem arranjei a vodka.
Tomei capi-uva e caipi-rango.

Estou feliz.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Insensível

Podem me chamar de insensível, mas se tem uma coisa que eu não suporto é gente que se faz de vítima.
Ficam chorando, com cara triste, cara de coitados... e quando a gente pergunta o que houve tiram aquele fio de voz do fundo da garganta:

- Naaada.

E choram pelos cantos, esperando um fio da piedade alheia.
Enfim, quando resolvem contar o que é, você dá mil soluções. Mas nenhuma serve.
Ó pobre alma sofredora...

- E o que você quer que eu faça? Chore com você? Pegue na tua mão e decida o que fazer?

Não dá. Sabe por que? Porque eu também tenho meus problemas e estou muito ocupada tentando resolvê-los, e tentando envolver o mínimo possível de gente com isso.

Saco.

Editado pra corrigir um erro crasso de Português. Foi mal galera. 
Editado de novo! Outro erro! 
Não sei o que está acontecendo comigo! ohhhhhhh Céus!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Mulherada

Essa semana senti falta de Irmã.
Liguei pra ela e combinamos que iríamos na casa de uma tia para ver minhas primas que chegaram de viagem e outras coisinhas mais.

Busquei Irmã e Amiga Vivi por volta das 16h.
Chegamos na casa da tia e ela não estava. Ficamos conversando com Prima Lah enquanto aguardávamos a chegada da tia. E a tia trouxe sorvete. E a conversa estava animada. E Prima Lah resolveu entregar alguns apetrechos daqueles de festa de formatura que haviam sobrado. E a conversa continuava animada. E café e sorvete e pão de queijo. E conversa boa.

Até que olhei o relógio: 22h.
Pra casa! Deixei Irmã e Amiga Vivi e cheguei em casa perto de 23h. Com uma tiara de anteninhas, coraçãozinho, cheia de penduricalhos e rosa pink.

Por que será que Marido não acredita que eu não estava em nenhuma despedida de solteira? Hein?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Médico 2

Tenho birra com médico.
Tenho mais birra ainda com médico de emergência.
Mas tenho motivos.

Primeiro que eu acho que eles tem uma receita de bolo pronta. Não importa o que você tenha, o tratamento será uma variação de analgésico, antibiótico e antinflamatório. Mesmo que não seja infecção por bactéria, mesmo que não tenha nada inflamado... Basicamente é isso. E se tiver algo parecido com alergia, então entra o corticóide.

Segundo que não gosto da forma com que eles tratam as pessoas que estão sentindo dor. Nem olham pro coitado direito, perguntam o que o pobre está sentindo sem prestar muita atenção enquanto escrevem a receita que vai ser idêntica se for pneumonia, faringite, laringite ou apenas um resfriado.

E estou falando de Hospitais Particulares.

Quando vou a Emergência é porque a coisa tá feia. Geralmente eu pego o atestado e ignoro as receitas. Mas tem hora que eu apelo. E toda vez que isso acontece, juro que será a última.

Pouco antes do Natal, apareceu uma empolação no meu rosto. Começou com umas bolinhas no queixo do lado direito que se espalharam lentamente para o resto da face direita, depois para o queixo do lado esquerdo e para a parte interna dos braços. Primeiro o esquerdo, depois o direito. E não coçava.

Liguei para marcar consulta com o dermatologista, mas teria que aguardar bastante tempo. Só que as tais pelotinhas estavam aumentando. E ficando vermelhas. Estava horrível! As pessoas começaram a me olhar de forma esquisita. E o pior é que eu não fazia a mínima idéia do que era. Parecia alergia, mas a quê? Não havia nada de novo na minha rotina... nada de novo na minha alimentação, não tinha trocado sabão em pó, nada.

Até que um dia as tais bolinhas começaram a coçar. Comecei a ficar muito preocupadae fui na Emergência. Hospital particular. Um dos mais renomados da cidade. A médica, muito simpática, me atendeu muito bem. Ao bater o olho no meu rosto disse com toda a convicção: É alergia.

E começou a escrever no receituário. E eu perguntando o que pode ser, o que eu deveria fazer, etc. Ela foi bastante sincera. Disse assim:

Olha... se vocë veio aqui é porque quer que eu resolva o problema. Eu vou te receitar uma injeção de hidrocortizona e de um remédio XPTO que vai cortar o efeito da alergia. Ela pode voltar, e pode ser também que nunca mais volte e você nunca vai saber o que foi. Você marcou o dermatologista, mas o cortizona vai alterar o resultado dos exames.

Bom... minha cara estava horrível e como ela disse que era alergia, com muita convicção, aceitei pagar o preço. Nunca fui alérgica na vida, pensei. Se o cortizona resolver, provavelmente nunca mais terei esse problema.

É. Tomei as injeções. Deu um sono mórbido, acordei com a garganta parecendo que tinha alguém me enforcando, e continuei assim por uns 3 dias. Sem contar o bumbum dolorido da injeção. As bolinhas diminuiram um pouco, mas não sumiram. Dois dias depois as bolinhas apareceram novamente. E piores do que estavam antes. Havia bolinha até na testa. DESESPERO!

Daí meu irmão Bob alertou para o fato de que um dos meus tios tinha tido algo parecido e era "Fungo do travesseiro". POMBAS! Então podia ser algo além de alergia! Pesquisei no Oráculo tudo o que pudesse ser relacionado: fungo, micose, colchão, travesseiro... e acabei caindo no site do Dr. Drauzio Varella (dentre outros) no qual ele entrevista uma dermatologista. Que foi categórica em dizer que Cortizona não deve nunca ser receitado para micose (e fungos). As pessoas tomam cortizona porque aliviam os sintomas, só que o fungo cria resistência e depois piora o tratamento. E li isso em outros sites também. Algo do tipo:

SE VOCÊ TEM PEREBAS NA CARA (OU EM OUTRO LUGAR QUALQUER), NÃO SE AUTO-MEDIQUE. O REMÉDIO ERRADO PODE MASCARAR OS SINTOMAS, FAZER COM QUE O FUNGO OU BACTÉRIA CRIE RESISTÊNCIA E DIFICULTAR O TRATAMENTO.

Então... fala sério. Mil e trezentas campanhas dizendo pras pessoas não se auto-medicarem. Você vai ao médico porque supõe que ele saiba mais que você. A médica olha pra tua cara, te informa que é alergia. Você sabe que cortizona acaba com alergia. Você toma cortizona. O que você não sabe é que a médica não sabia, ou não te disse, ou... sei lá... que aquelas bolotas na tua cara poderiam NÃO SER alergia. E que o cortizona poderia agravar o quadro. Legal né?

O fato é que tenho dermatologista marcado pro dia 26 de janeiro (lembram que eu disse que a pereba começou antes do Natal? Pois é... um mês depois). Não dava pra esperar tanto tempo. Achei que em duas semanas ficaria com a cara parecendo... sei lá! Passei no supermercado e comprei aquele sabonete que reduz as bactérias em 90%. E pesquisando na internet descobri um remédio pra micose: folha de mandioca. Não é pra beber! É pra passar depois do banho.

Se eu estou usando? CLARO.
Se está melhorando? A olhos vistos.
Se vai alterar o resultado dos exames? Não sei.

Só sei que doravante não desviarei do propósito que vinha fazendo antes. Só vou a médico de emergência para  pegar atestado. As receitas de remédio??? Pro lixo.

Baby

Baby compositor:
Dómi nenem que a cuca vem pegá
papai foi pá carroça, mamãe foi tabaiá
 
Baby adestrador
- Cachorro, não pode fazê xixi aí. Não pode... olha pá mim! Baby tá falando. Olha pá mim! Ó... não pode fazê xixi aí. Tem que fazê no pé da ávoli*. Baby ensina. Ó pá mim! Vem cá, Cachorro. É assim ó.

E colocou o piu piu para fora da cueca, aproximou-se da árvore mais próxima e fez o serviço.

Tá vendo? É assim que faz xixi... não pode fazer xixi na churrasqueira não. Tem que fazer no pé da ávoli.

Baby filósofo
Baby adora os filmes do Asterix. E Baby também derramou iogurte no chão. Logo...

Astelix tomou café no copo vemelho dele. Astelix educadinho, não derrama no chão. O Pamix (Panoramix) não derrama café. Obelix, educadinho, não derrama café no chão...

FOFO!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Chaleira

E por falar em lerdeza, lembrei-me de uma de tempos idos... bem idos...

Nesse tempo eu tinha uma vida social bastante agitada e cheia de histórias mas, no dia que se deu o fato, eu juro que estava completamente sóbria.

Estava eu fazendo almoço. Na época eu morava com meus pais, e o trânsito na cozinha era bastante movimentado.
Coloquei a água para ferver na chaleira enquanto refogava o arroz.

Meu pai passou pela cozinha portando um par de meias azuis. Isso bastou para que meu cérebro processasse a informação que ele havia colocado as meias para ferver... dentro da chaleira... Não me perguntem por qual motivo. Foram alguns segundos de insanidade, ou um momento em que meu consciente adormeceu deixando que o inconsciente operasse sozinho. Sei lá, não tem explicação. Haveria se eu estivesse sob o efeito de algum entorpecente, mas não era o caso. Juro.

A idéia de que meu pai por algum motivo havia colocado a meia dentro da chaleira para fever pareceu-me tão natural no momento quanto o arroz que estava sendo refogado na panela. E já que o puxador da tampa da chaleira havia caído, dificultando um pouco o processo de abertura da mesma, em outro acesso de insanidade aliado com preguicite aguda não tive dúvidas: enfiei o nariz no bico da chaleira e aspirei o vapor.

Claro! Pra saber se havia cheiro de meia!!!!!

Os dois segundos seguintes podem ser resumidos no seguinte pensamento que me cruzou a mente:

- Que idiotice!

A dor foi indescritível, mas em meio ao choro de dor, tive ainda uma crise de riso pelo tamanho da minha idiotice. O pior foi explicar para todo mundo o que fazia aquela batata no lugar do meu nariz. E quando desinchou, ficou uma bolinha escura bem na ponta. "Igualzin que nem" um narizinho de palhaço.

Mas para a mancha eu tinha explicação:
Eu estava fazendo caipirinha, passei a mão suja de limão na ponta do nariz e o sol queimou.

DDD

E aí que ontem a familia estava reunida e irmão Bob* lembrou de um fato que aconteceu com Irmã há alguns anos.

Mãe, Pai, Bob, Irmã e Filhota foram passear em Santa Catarina. Em uma das paradas, Irmã foi preencher a ficha do hotel. Havia vários quadradinhos para serem preenchidos: Nome, Sobrenome, Origem... e havia uma caixinha que ela não conseguiu identificar. Sapeando a ficha de Mamãe, Irmã viu inscrito na caixinha: "61". Olhando a de Papai, mesma coisa: "61". Concluiu, do alto de seus 24 anos de idade:

Aahhhnnnn... DDD

E não teve dúvidas... inseriu, ela também, o número "61" em sua ficha.
Imediatamente se deu conta de que não seria necessário o DDD se em momento algum eles pediam o telefone...

Sim, senhoras e senhores: no quadradinho, deveria ser inserida a idade do hóspede.

* O nome desse irmão não é Roberto. O apelido refere-se ao personagem principal de "O fantástico mundo de Bob".

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Cinema, pipoca e economia

Quarta-feira fomos ao cinema com a galera assistir Avatar 3D. Muito bom, por sinal. Recomendo. Mas tem que ver em 3D.

Pois bem, é sabido o preço abusivo dos cinemas de Brasília e, para piorar, as salas 3D não entram na promoção (que sai a metade do valor do ingresso) das quartas-feiras. Então pagamos os módicos 22,00 POR PESSOA para assistir o filme. E 14,00 pelo combo pipoca grande e refri.

Fazendo as contas por alto, qualquer pessoa pode ver que 14,00 por um pacote grande de pipoca e meio litro de refri é extemamente alto, já que por menos de R$ 2,00 se compra um pacotinho de milho e enche uma bacia gigante, para deleite dos cinéfilos, e com mais 3,00, dá pra comprar uma garrafa de 3,50 litros da Coca-Cola.

Após o cinema, passamos num buteco pra conversar, beber um choppinho e comer alguma coisa e discutíamos justamente isso quando Scherer, marido de amiga Fault, soltou o comentário:


- Pois então! Eu até falei para Fault. Agora que temos microondas, a gente compra uns dois saquinhos daquelas pipocas de microondas, estoura e você leva dentro da bolsa para o cinema!

E Fault, envergonhadíssima:
- Ai amor! essas coisas a gente não fala em público! Que feio!


Não concordo. Tem que falar mesmo! E ponho no blog!
Vamos criar o movimento: pipoca de microondas na bolsa JÁ!