segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E o coração acertou novamente...

E a minha querida Juju fez a simpatia do coração de galinha para saber o sexo do bebê.

Ela faz um talho no bonitinho e põe pra cozinhar. Se abrir, é menina... se ficar fechadinho, é menino. Simples, não? (E sugestivo, já que as formas aberto/fechado assemelham-se demasiadamente aos órgãos sexuais a que se referem).

Simples fazer a simpatia. Difícil é encontrar coração de galinha. E acertar.

Explico... só Juju faz e acerta. Minha adorada diarista (em licença-gestante para meu desespero!!!) fez com corãção de porco e deu... MENINA.

Todos os indícios (formato da barriga, vaidade da mãe, posição de dormir, linea negra, dentre outras simpatias "cientificamente" comprovadas) afirmavam com certeza que seria... MENINA.

Mas não Juju... ela, meu pai e meu sogro foram os únicos que disseram que seria mais um MENINO. Para desespero de minha sogra que afirmava aos 4 ventos que seria uma "baratinha". A pobre vai ter que aguentar o marido E MEU PAI a perturbar os ouvidos da pobre... "não consegue nem acertar o sexo do netoooooooooooo".

Abre parênteses:
Impossível descrever o estado de ego-elevado no qual encontra-se Papai. Com olhar blasé e ar altivo como o de Al Pacino na 2a parte de "O Poderoso Chefão" a todo momento assopra e repete algo como "CQD - conforme queráimos demonstrar" ou "isso é que dá não confiar no sentimento de avô". Sinto que até o final da gravidez (com sorte) isso passa. Digo com sorte, porque por experiência, acredito que o guri vai ser chamado de CQD até pelo menos os 3 anos de idade.
Fecha parênteses.
" I don't feel I have to wipe everybody out, Tom. Just my enemies."

E teve mais um detalhe... Juju usou um coração que não estava inteiro. Meu irmão, inadvertidamente, havia tirado aquela parte com a gordurinha. Mesmo com essa falha terrível no método científico, Juju acertou de novo. E olha que o guri enganou até o médico que fez a ecografia. Mal começou o exame, o médico gaucho já exclamou:

- Sabe o sexo? É menina.

Somente ao final do exame, quando ele foi rever todos os pontos que deveriam ser mensurados é que o bebê abriu as perninhas e mostrou o "tamanho do pinto" (palavras do doutor).

Pois é... agora vem a guerra dos nomes. Simplesmente NENHUM serve. Os nomes que nos agradam sempre tem algum empecilho tais como serem comuns demais, estarem na moda ou associados a alguém desagradável.

Sofro. Mas é um sofrimento bom. Escolher nomes é sempre divertido.