quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Indignação

Eu não ia nem comentar a frase ridícula proferida pelo Presidente do Fluminense.
Mesmo porque somos bombardeados com frases ridículas todos os dias: Presidente Lula, Marta Suplicy, Galvão Bueno, etc.

Mas meus dois neurônios, que chamarei de Tico e Teco para ser original, estão se perguntando:
1) Nenhuma delas teve a capacidade de falar uma m* tão grande em cadeia nacional. Logo... quem é mais inteligente?
2) Devo concluir que se elas têm 2 neurônios e possuem mais discernimento, o digníssimo presidente teria 1 e meio?
3) E se elas conquistaram a prata com 2 neurônios, porque os homens super-dotados intelectualmente nunca conseguiram o ouro?

Mas também minha memória de elefante não me deixa esquecer comentários proferidos por comentaristas esportivos:"já experimentou explicar para uma mulher o que é um impedimento?" ou "para as mulheres que estão nos assistindo, vou explicar a regra de impedimento".

Pôxa vida... como já mencionei em posts abaixo, uma figura pública pode até pensar essas besteiras. Mas não pode FALAR! Muito menos ESCREVER!

ESCULHAMBAÇÃO!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Os meninos satisfeitos e as meninas...

Todas as noites são iguais
os meninos satisfeitos
e as meninas querem mais
Capital Inicial

Pois é... Depois do Show de sexta-feira fiz questão de registrar meu protesto. Reclamei em todas as instâncias: Pais, irmãos, amigos... todos sabem da minha insatisfação com o comportamento de Marido Repressor. Já avisei que ele está proibido de ir a outro show de rock comigo. E Irmã está proibida de não ir.

Mas vocês pensam que a repressão acabou? Coisa nenhuma.
Sábado foi dia de Churrasco. A galera da Geologia faz um churrasco grande no final do ano pra reunir todo mundo. É muito bom. Sempre tem muita cerveja, muita birita e, claro, sempre revemos os amigos.
Que fique bem claro que são os amigos DELE, do curso DELE. Eu sou apenas agregada.

Muito bem. Saí da aula e fui para o Imperialismo (que é como chamamos a casa dos meus pais). Tava caindo uma tempestade. Cogitamos a idéia de chamar um táxi, mas depois decidimos que um barquinho era mais apropriado. Por último, como não achamos um taxi grande (tipo Doblô ou afins), decidimos ir em um carro só e elegemos democraticamente um amigo da vez. Cunhada Esquilinho ganhou.

Chegando lá, fiz questão de contar pra todo mundo o Marido repressor que eu tenho. E consegui várias companhias para o Show do Iron em Março de 2009. Muitos amiguinhos se compadeceram do meu sofrimento.

O churrasco ia bem, muito bem... muita cerveja, todo mundo bebum. E tinha até show do Feijão de Bandido. Marido achou de passar mal logo na hora que os caras começaram a tocar. E eu, como boa esposa, fiquei ao lado, cuidando dele. Ele vomitando e eu fazendo companhia. Lindo isso. Passou mal até dormir... e eu lá, firme e forte, como uma esposa dedicada.

Depois de um certo tempo, achei que eu poderia aproveitar um pouquinho o show.
Mas fiquei indo e voltando, preocupada com a situação de Marido que não estava nada bem.
Finalmente ele acordou.

E eu achando o máximo o show. Mas tínhamos ido em um só carro e a pilha de Cunhada Esquilinho acabou. Eles estavam querendo ir embora mas eu não. Arranjei uma amiga pra me levar até o Imperialismo. E eu decidi ficar. Mas Marido estava indócil. Achava que tínhamos que ir embora de qualquer jeito. Consegui alguns minutos a mais de farra com Cunhada Esquilinho. Mas Marido decidiu que Irmão tinha ido embora e se mandou. Fui atrás, mas não consegui alcançá-lo. Um amigo estava indo embora e eu dei o alarme: eles tinham ordem de prender e arrastar o Meliante de volta para a festa caso fosse encontrado andando a ermo por aí.

Dito e feito. Marido foi resgatado já no meio da estrada. Indo embora a pé!!! Mas eu já estava decidida a ficar na festa de qualquer maneira. Marido me chamava pra ir embora e eu negava. Dizia a ele que ele poderia ir, mas eu ia ficar. Eu já tinha até carona! Eu queria mesmo era minha Irmã. Ela sim que era companhia. Marido era muito repressor.

Perdi a conta das vezes que ele foi até o portão e voltou pra me buscar. Algumas vezes eu fui com ele até o portão e voltei pra festa.

O show estava bom, eu tinha perdido uma parte da festa cuidando dele, queria aproveitar. Nada mais justo. Mas ele dizia que eu ia dar trabalho, que o show já estava acabando e que já estava na hora de ir embora.

Eu fui. Muito brava. Muito brava mesmo. Nem olhava pra ele, de tão brava.
Não existe meios de descrever a fúria na qual me encontrava. Como disse meu pai ao levantar da cama às 3h da manhã pra abrir a porta pros Manguas sem-chaves: "Estou vivendo um desenho animado, só pode! Melhor ir dormir!"

Ano que vem vou fazer um contrato. Com duas testemunhas e firma reconhecida em cartório:
Eu só saio da festa no lixo! Só saio da festa na faxina do gari!

E se Marido continuar chatão "eu vou soóóóóóóóóóó eu vou só para o show do Iron, mas eu vooooooouuuuuuuuuuuuu!"



Mas eu me mordo de ciúmes...

Marido me pediu permissão pra ir brincar de kart com os amiguinhos na 6a feira. Permissão concedida.

O Almah ia tocar na Capital e o Slug ia abrir pra eles. Há muito tempo não ia a um show do Slug e achei que seria uma boa oportunidade, já que Marido iria brincar com os amiguinhos dele. Chamei Irmã que concordou na hora. Comuniquei a decisão à minha cara-metade que me encheu de perguntas. Um questionário de 100 questões. Com quem vai? Que horas é o show? Aonde é? O local é confiável? (que tipo de pergunta é essa???) Quem vai ficar com o Baby (pergunta desnecessária). Você não tem aula amanhã? Quem vai estar nesse show? (como assim??? quem vai estar no show...)

Perguntei se ele não gostaria de me encontrar lá depois do kart, mas ele tinha uma infinidade de desculpas esfarrapadas pra não me acompanhar.

Eu já estava com os convites comprados e ele desistiu do kart. Perguntei novamente se ele não gostaria de ir junto, mas ele continuava com as desculpas. Ok. Baby iria ficar com meus pais e ele resolveu ir buscá-lo. Nos encontramos na casa dos meus pais e ele logo achou de implicar com meu decote. Tudo bem, não estava muito comportado, mas a intenção era colocar uma blusa por cima.

Quando ele percebeu que não haveria jeito de eu mudar de idéia, resolveu ir junto. E minha Irmã-Traíra-Abandonadora de irmãs indefesas decidiu não ir mais, já que eu tinha companhia... humpf.

Saldo:
Assistimos às duas primeiras bandas (Slug foi a segunda).
Eu queria ir pra frente do palco tietar (como eu sempre faço) mas ele não deixou. Disse que o som estava muito alto (!!!!!! Helo-ow... estamos num show de heavy metal dãããã!!!)
Fomos lá pra trás. No alto dos meus cento e sessenta centímetros de altura, mal conseguia ver alguma coisa. Claro... todos os cabeções estavam na minha frente. Toda vez que eu tentava chegar para o lado na tentativa de encontrar um buraco pra enxergar melhor, ele me puxava... AI QUE SAUDADE DA MINHA IRMÃ! Abaixo a repressão! Abaixo a repressão!

Mal terminou o show dos meus amiguinhos do Slug, Marido já foi me puxando para a saída. Protestei que queria assitir pelo menos o início da última banda, que era a atração principal, mas não teve jeito. Ele argumentou que eu teria aula no dia seguinte e blábláblá. Saco. Eu queria um Marido. Pai eu já tenho. Saco.

Falei pra ele que ele está proibido de me acompanhar em show de rock novamente. Pro show do Iron eu vou SÓÓÓ eu vou SÓÓÓÓ eu vou SÓÓÓÓÓ.

"Eu vou para o Show do Iron eu voooooooooooooouuuuuuuuuuuuu
Eu vou subir no palco eu vooooooooooooooouuuuuuuuuuuuuuu
Eu vou cantar com o Bruce eu voooooooooooooooouuuuuuuuuuuuuu
Eu vou para o show do Iron eu voooooooooooooouuuuuuuuuuu
Se Marido continuar chatão eu vou sóóóóóóóóóó
eu vou sóóóóóóóóó
eu vou sóóóóóóó
Se Marido continuar chatão eu vou sóóóóóóóóóó
Eu vou só com minhas amiguinhas mas eu vooooooooooouuuuuuuuuuuu"

[Melodia: Maracangalha, de Caymmy]

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Assim não dá!

Por favor! Sejam responsáveis com o que falam e escrevem!

Tem certas coisas que me deprimem e muito. Consuêlo Badra, em sua revista Foco dá dicas de presentes de Natal. Opinião e gostos divergentes, posso concordar, discordar, rir ou não das suas dicas, tais como dizer que merece cadeira elétrica "quem chega logo avisando que a pessoa pode trocar se não gostar". Ela até declara que nem abre o presente quando ouve uma bobagem dessas. Bom... eu acho que é uma forma de dizer "espero que tenha agradado", mas enfim... opinião dela, gosto dela.

Mas dizer que não se deve dar presente apenas para os pais da namorada, mas para a família toda porque "família de namorada não se conquista. Compra-se. Mostre seu poder de fogo. É dura essa vida". Pra mim é demais. Além de chamar a namorada de puta (se ele está comprando, algo está a venda), a família de interesseira explicitamente ainda diz que isso torna a vida dura.

Quer dizer que passamos todos esses anos lutando pela emancipação da mulher e a coisa toda pra uma socialite dizer que família se compra! Mesmo que ela pense isso, não é conselho que se dê a pessoas com caráter em formação.

Indignei-me. Muita esculhambação.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ano Novo

Eu tinha em mente fazer um monte de promessas de Ano Novo.
Nunca fiz antes. Sempre achei que promessas foram feitas para serem quebradas.
Mas dessa vez, senti uma necessidade diferente, uma necessidade de mudar um pouco meu estilo de vida. Deve ser a tão falada crise dos 30 anos.

Estava bolando um texto legal para publicar aqui (academia, mudança de emprego, economias, viagens, etc) tudo com bom-humor e com meus comentários. Não consigo evitá-los.

Mas eis que surge uma intervenção Divina. Ou acaso do destino. Chamem como quiserem.
Folheando uma dessas revistas de shopping (A-DO-RO) dei de cara com uma entrevista com uma figura estranha. Nunca havia ouvido falar dele. Se chama Karim Rashid. Pelo pouco que li até agora, ele é simplesmente o mestre revolucionador do design. E ainda por cima é filósofo. Segundo a revista ele "Fala andando. Inquieto como suas idéias e dinâmico como o mundo cor-de-rosa que idealiza. Ganhou fama mundial não apenas pela qualidade excepcional do seu trabalho, mas por suas célebres frases". (Revista do ParkShopping)

O sujeito veste um "uniforme" branco e pink e diz que "o design é para todos".

Tá. E o que isso tudo tem a ver com as promessas de Ano Novo?
Simples.

O cara é um filósofo. Ficou famoso por suas frases. Eu li algumas frases. E advinhem... gostei!
Seguem abaixo minhas promessas de Ano Novo:

- Comprar apenas o belo;
- Viver a vida ao máximo;
- Não acumular muito;
- Celebrar o novo;
- Fazer algo criativo uma vez por dia;
- Viver a contemporâneidade (mesmo sem entender direito o que significa isso, gostei do efeito);
- Fazer a diferença para o mundo.

"Todos podem, em suas respectivas profissões, ser criativos. O único sentido da vida é criar, seja no sentido biológico (da procriação) ou no sentido intelectual".

E ainda declarou:
"No Brasil, queria jantar com Oscar Niemeyer, vistar o Museu de Arte Contemporânea de Niterói e Conhecer Brasília."

Tirando a parte do Niemeyer... Pronto: virei fã.

Inocência

Tenho um irmão que está a alguns km de distância. Pouco mais de 1.000.
Ele tem uma namorada que é chamada carinhosamente neste blog de Cunhada ou Esquilinho.

Estou passando por um momento difícil da minha vida o que me deixa muito nervosa: cursinho pra ver se finalmente eu consigo um emprego de marajá (ops) de servidora pública, trabalho, casa, chuva, fim de ano, medo de engordar, enfim, ando muito nervosa.

Cunhada Esquilinho sugeriu sairmos pra descontrair:
Corrida no parque? nheargh;
Melhor boteco da cidade, com a cerva mais gelada do planeta? Não dá: chuva + lei seca = depressão;
Crepe? Não. Engorda.
Então sugeri a melhor doceria da cidade!!!!!! ÊÊÊÊ

Abre parênteses:
Não há contradição nenhuma entre "medo de engordar", "crepe engorda" e comer doces na "melhor doceria da cidade". Não insista... não tem contradição nenhuma aí.
Fecha parênteses.

Toda faceira fui fazer o relatório para irmãozinho ausente (via MSN, claro):

Damine:
Vou comer doces com Esquilinho hj.

Irmão:
Como assim?

Damine:
Vamos na Torteria "Melhor e mais cara da cidade" falar mal de vcs, homens.

Irmão:
Vai faltar assunto.

Damine:
DU-VI-DO.

Irmão:
Ah tá... vcs vão só tomar um café expresso e vão embora, né? Aí sim, vai ter assunto.

Damine:
Olha só... acho que vc não entendeu.
EU e CUNHADA ESQUILINHO:

Cunhada é aquela baixinha, loirinha, bonitinha que, por coincidência, vc namora. Devo lembrar que ela tem 20 e poucos aninhos e é bastante espevitada.

Eu sou eu... 34 anos bem-vividos, em crise existencial e estressada. Conhecida em mesa de botecos por monopolizar os assuntos e as histórias.

E aí??? acha ainda que não vai ter assunto?

Irmão:
se vcs forem só falar mal de mim e de Marido... não tem muito o que falar.

Damine:
A gente inventa.



Até o presente momento não obtive resposta.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Susto

Após o reparo do pneu, decidi que seria melhor levar o carro pra alinhar, balancear, etc. Já estou escolada com essa história de alinhamento e balanceamento e aprendi que devo levar o carro para meu mecânico de confiança dar uma olhada antes. Além do mais, depois daquela pancada, poderia haver algo mais estragado. E não adianta consertar depois do carro nos trinques né?

Deixei o carro no mecânico com a recomendação de que eu preciso, necessito do carro hoje ainda impreterivelmente, e pedi pra que ele me ligasse quando o orçamento estivesse pronto.

Por volta das 11h minha irmã me avisa pelo msn o seguinte recado:
33496341 - Mecânico ... orçamento em 841,00 (acho). liga lá

Assim mesmo. Curta e grossa... sem nem preparar meu coração antes. OITOCENTOSEQUARENTAEUMREAL!!!!!!! Ai meu Santo Expedito das Calças Curtas!

Liguei para o mecânico disposta a negociar pelo menos a metade desse valor dividido em no mínimo 10 vezes ou deixar para um futuro digamos não muito próximo...

Liguei e obtive a lista abaixo:
Buchas da balança = 26,00
Batente superior do amortecedor = 37,00
Dois discos dianteiros de freio = 50,00
Jogo de pastilhas = 39,00
Mão de obra = 130,00
Total: 282,00

Tenho ou não tenho razão quando digo que irmão são seres enviados por Deus pra te mostrar que a vida não é tão bela quanto teus pais dizem que é...

Pneu

Na situação da estrada já relatada abaixo, voltávamos para casa, eu e Baby, numa noite de chuva fina. Atenta em desviar dos buracos, como no joguinho Enduro do Atari, vi surgir à minha frente uma vala que havia sido feita de um lado a outro da estrada (não sei por qual motivo, talvez para passar fiação) e que é coberta por terra. Existem várias dessas no caminho e eu sempre reduzo a velocidade porque nunca se sabe quando a terra está bem colocada. E dessa vez não foi diferente.

Só que dessa vez, havia um buraco. Um buraco enorme no meio da vala. E eu caí. Caí e amassei a roda. A calota voou longe. Preocupada, parei um pouco mais à frente para verificar o estado do pneu. Aparentemente tudo ok.

Cheguei em casa, relatei o ocorrido ao Marido e fui dormir.
No dia seguinte, ao sair para o trabalho, pedi pra que ele olhasse se o pneu dianteiro direito estava vazio. Ele me respondeu que estava tudo ok.

Quando fui fechar o portão, notei que o pneu estava muito baixo. Voltei, chamei por ele (que estava escovando os dentes) e reclamei: o pneu está murcho. Mas sabem como é homem né? Como ele tinha olhado e não visto nada, julgou que sua querida esposa estivesse tendo delírios automobilísticos. Imagine se mulher vai entender de carros? (mesmo já tendo sido provado, por exemplo aqui e aqui, que não sou tão ignorante assim). Recomendou: passa no posto e calibra!

Mesmo não achando isso normal, resmunguei algumas palavras e saí. Consegui chegar até a portaria do Condomínio. O pneu???? Totalmente vazio. Liguei pro Marido que foi trocar. A primeira tentativa de piada a respeito de mulher e troca de pneu já ouviu logo: "quem manda subestimar a minha inteligência". RÁ.

BURACOS

Época de chuva em Brasília é muito legal. A água molha a poeira acumulada no período de seca e as ruas viram sabão. Com direito a jingle na rádio:
"Sabão, Sabão, Sabão...
choveu virou sabão".

Podia ser pior... podia ser o Sabão Crá Crá dos Mamonas.
Enfim...

Também aumentam consideravelmente o número de buracos. Acho que deve chover meteorito na cidade pois, longe de mim questionar a qualidade do asfalto!!!

Pois bem, o Governo Distrital ou a Administração do Jardim Botânico, ou os dois, decidiu que era a época perfeita pra fazer obras na estrada de mão dupla que leva a diversos condomínios, inclusive ao que eu moro.

Juntando todos esses dados, dá pra imaginar o estado da estrada.

É muita esculhambação mesmo... muita.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Via Láctea - Legião Urbana

Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Mas não me diga isso

Hoje a tristeza não é passageira
Hoje fiquei com febre a tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela parecerá uma lágrima

Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza das coisas com humor
Mas não me diga isso!
É só hoje e isso passa...
Só me deixe aqui quieto
Isso passa.
Amanhã é outro dia
Não é?

Eu nem sei por quê me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim.

Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser quem eu sou.

Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim...