quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

By the way...

Estou muito preocupada.
Marido foi convidado por um amigo - pelo menos 10 anos mais moço - a fazer aula experimental de ami-jitsu.
Marido está ficando esperto. Comunicou-me o fato apenas hoje pela manhã, sabendo que o tempo era curto e o sermão seria breve. Limitei-me a dizer: "amor, essas histórias de jitsu não combinam com você".

E o nosso get together de hoje? Perguntei. Ele me respondeu que daria tempo, posto que seria rápido e antes das 21h ele estaria em casa. Mas não é o tempo que me preocupa... não é o horário e sim as condições físicas. O histórico de get together após esforço físico são catastróficas. Geralmente terminam com a minha pessoa falando com a garrafa de vinho ou cerveja, enquanto meu interlocutor demonstra visíveis sinais de que o cérebro já adormeceu há muito e que os olhos só estão abertos devido à teimosia, esforço e honra. Porque não pode dar o braço a torcer.

Será que Marido conseguirá dirigir até a residência? Será que ele vai conseguir ficar em pé após o primeiro golpe? Esperou que ele seja sábio e peça penico logo na primeira queda.

Marido não tem muita sorte com esses jitsus que aparecem por aí. Lembro-me de uma vez há alguns anos quando éramos apenas namorados. Um dia, deixou-me esperando quase uma hora no boteco porque havia ido fazer aula de Nin-jitsu. Também havia sido convidado por um amigo. O Mestre olhou de cima abaixo para a figura iniciante e suspirou fundo. Mas não poderia deixar a peteca cair. Coitado do Marido (e do Mestre né... Japonês muito paciente). Imaginem um homem forte - Marido é forte. 1,75 e 80kg - querendo virar ninja? No way. Marido não consegue virar-se na cama sem fazer barulho. Abrir a porta é sinônimo de trovoada e caminhar sem arrastar os pés é algo que não existe. Imaginem essa figura querendo ser ninja? Sem condições. Foram duas ou três aulas apenas, depois decidiu que não nasceu para isso.

Mas Marido tem memória curta...
Amor, vou repetir: essas histórias de jitsu não combinam com você.

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